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Meus textos são para isso, leitura superficial. Me considero humilde o suficiente para não me deslumbrar quando algum leitor, de alma nobre, como a Micheli, faz elogios a alguma crônica que escrevi. Se ocupo este espaço é mais por falta de alguém que disponha do tempo que tenho para escrever. Milhares são mais capazes que eu. Nunca tive pretensão literária nem disponho de saber para mergulhar em temas de maior profundidade filosófica. Vou alternando fatos verídicos com temas ficcionais, procuro dar conotação de humor em alguns artigos. O objetivo é suavizar o dia a dia daqueles que, eventualmente, dedicam tempo para ler o que escrevi.

Em verdade vos digo que a vida está bastante atribulada. Corona, corrupção, violência, mau caratismo. Erros e acertos. Mas a vida continua à revelia das coisas ruins que nos cercam. As relações humanas estão complicadas. Adotei a sistemática de ignorar pessoas negativas à minha volta. Antes, me estressava. Agora simplesmente ignoro. Não estou nem aí para o negativismo, o mau humor, a maldade de muitos que me cercam. À nossa volta sempre existem pessoas sorrateiras, negativas, com ódio, frustradas, nefastas, irônicas, debochadas. Isso é normal. Faz parte das qualidades morais e sociais do indivíduo. Os psicólogos chamam a isso de personalidade, caráter, índole. São características individuais próprias que influenciam no comportamento do sujeito. Então, à nossa volta circulam e convivem conosco seres do bem e outros nem tanto.

Os que não são do bem, estão sempre disfarçados de anjinhos. São dissimulados. Sorriem cativantes, dizem palavras elogiosas. Cuidado. Lembrem de que Lúcifer era um anjo que vivia no Paraíso. Ignore-os mas não cometa a incúria de menosprezá-los. Lembrem de que enquanto houver otário, malandro não morre de fome. Eu que já fui mordido de cobra sei do que falo. Em uma compreensão tosca da sociedade penso que Deus colocou no mundo diversos tipos de pessoas, com comportamentos e caráter diversos para que houvesse equilíbrio. Então, se foi ordem do Supremo, vamos conviver com todos. Mesmo fingindo, às vezes, que acredita na boa índole de determinadas criaturas.

Nossa vida continua à revelia das maldades mas acima de tudo em função das pessoas de caráter e índole bondosa. Quanto a mim, optei por um “modus vivendi” sem raiva, sem ciúmes, maldade, inveja. Vivo bem como sou. Com o que a vida me deu. Cercado por pessoas que amo e que me querem. E não estou só. Tenho ao meu lado a Andréia, a Célia, a Nidi, o Fernando, Leonardo, Artur, Heitor, a Solange. Não sou como Roberto Carlos que tem um milhão de amigos. Mas tenho amigos de qualidade.

Faço um pedido. Se algum dia eu morrer, (não tenho a mínima intenção) não quero choros, lágrimas e lamentos falsos ao redor da minha carcaça. Quero a presença de meus verdadeiros afetos.

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