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O sequestro de carbono é um fenômeno natural que se dá por meio da absorção de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera, especialmente pelas florestas. Pois, na fase de crescimento, as árvores demandam uma quantidade muito grande de carbono para se desenvolver e acabam tirando esse elemento do ar. O tronco de uma árvore é 80% composto de carbono, portanto não é de admirar que elas suguem, por hectare, 150 a 200 toneladas de CO2 do ar ao ano. Uma árvore, sozinha, é capaz de absorver 180 quilos de CO2. Este processo natural tem salvado o planeta de um colapso, pois as emissões antrópicas deste gás causam grande desequilíbrio ambiental e resultam nas mudanças climáticas. O gás carbônico é emitido para a atmosfera através do uso de combustíveis fósseis, desmatamentos, queimadas, emissões industriais e poluição. No Brasil, estima-se que por ano seja emitido algo em torno de 280 milhões de toneladas de carbono. A maior parte das emissões no país (2/3) provém de atividades de uso da terra, tais como o desmatamento e as queimadas. Assim, além de metas para diminuir as emissões de CO2, é preciso priorizar também projetos e ações que aperfeiçoem a sua absorção. A conservação de estoques de carbono nos solos, a preservação de florestas nativas, a implantação de novas florestas e sistemas agroflorestais, a agricultura de baixo carbono e a recuperação de áreas degradadas são algumas ações que contribuem para a redução da concentração do CO2 na atmosfera. Nesse sentido, para quem implanta grandes projetos com capacidade de redução de emissões atmosféricas de CO2, já existem formas de compensação financeira, que são chamados de “créditos de carbono”. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) que deixa de ser emitida ao meio ambiente, corresponde a um crédito de carbono.

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