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Os dados apresentados pelo COMUDICAS em relação a infância e a juventude de Santa Rosa são extremamente preocupantes, com casos de violência física ou psicológica, abuso sexual, negligência e abandono, deficientes vítimas de negligência e situação de rua.

Segundo Marli Rozek, presidente do COMUDICAS, “esta campanha nasceu de uma notificação do Ministério Público a direção anterior do COMUDICAS, de que nós teríamos que com o dinheiro do Fundo da Criança (doações feitas através do Imposto de Renda), destinar 20% deste valor para realização de campanhas, então fizemos uma proposta de fazermos uma campanha que envolvesse toda a cidade de Santa Rosa, no sentido de mobilizar toda a comunidade, para que passemos a orientar e cuidar melhor de da infância”.

Todas as entidades estão com dificuldades financeiras e cada vez aumenta mais o número de crianças a serem atendidas. “Uma espécie de sementeira de problemas relacionados a infância e a adolescência e podemos perceber que nós temos uma realidade em que as famílias gradativamente tem terceirizado o atendimento aos seus filhos, deixando a cargo das instituições e escolas e aí começam os problemas. Existe uma recorrência de reclamações com essa ausência da família”, disse Marli.

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE
“Nós temos uma série de institutos legais, o poder público tem feito a sua parte no sentido de ampliar os serviços, mas a sociedade infelizmente não faz nada, e a responsabilidade é dos três, do poder público, da sociedade e das famílias. Esta ação é para mexer com a comunidade, fazer com que Santa Rosa desponte e seja um motivo de orgulho trabalhando melhor a questão da infância”, comenta Marli Rozek.

A CAMPANHA
Serão usados os recursos de mídia de massa, entrando nessas famílias, mostrando a realidade vivida, podendo até chocar alguns, mas o propósito maior é fazer com que se tenha uma ação positiva. “Foram realizadas reuniões com todas cooperativas, sindicatos e outras entidades para que todos participem. A proposta da campanha é de uma duração de oito meses, mas o projeto tem que ser permanente, sem dono. O trabalho será coordenado pelo COMUDICAS, mas é um projeto de todos, da comunidade de Santa Rosa que sempre foi tão parceira e acolhedora”, frisou.

VALORES DA FAMÍLIA
“É preciso retomarmos a questão de valores da família, pois percebemos que a situação de abandono e terceirização das crianças é um problema de todos os níveis socioeconômicos”, finaliza Marli.

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