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Vocês também possuem a percepção de que a população está cada vez mais alérgica, e que, comparada ao passado, é difícil encontrar alguém que não tem alergia a alguma coisa?

Conquanto, isso não só parece estar acontecendo, mas de fato, é a verdade!

Na realidade, Erica Ferreira Romano, Médica Imunologista explica que os indivíduos estão se tornando mais predispostos a desenvolver alergia. “Quando temos contato com um alérgeno pela primeira vez, nosso organismo ‘decide’ se vai desenvolver células de tolerância ou células de alergia. Se desenvolvemos tolerância, toda vez que tivermos contato com aquela substância nada ira acontecer. Porém, se desenvolvemos células de alergia, os próximos contatos causarão crises alérgicas”, diz.

Assim sendo, a Médica acrescenta que o que está acontecendo é em razão de o organismo está apresentando dificuldade em ir para o caminho da tolerância. “É como se o caminho para a alergia fosse uma via preferencial”, fala. Ademais, completa que outra constatação é que, mesmo aqueles que são tolerantes, estão perdendo a tolerância e tomando o caminho da alergia.

Estudos mostram que o estilo de vida moderno é a grande causa da maior incidência de alergias. Isto posto, os principais motivos citados pelos estudiosos são em virtude de alimentos industrializados, fast-food, agrotóxicos, poluição, excesso de limpeza, falta de contato com a natureza.

Erica Ferreira Romano, Médica Imunologista

Os principais tipos de alergias que acarretam os indivíduos são:

Rinite: sem dvida, a doença alérgica mais comum. Estima-se que 30-40% da população mundial sofra de rinite alérgica. Os sintomas são espirros, coriza, obstrução nasal e coceira no nariz, que podem ser leves, moderados ou graves, causando queda na qualidade de vida.

Alergia a medicamentos: cada vez mais frequente, as pessoas estão desenvolvendo reações alérgicas a medicamentos que sempre usaram e nunca tiveram problema. Os sintomas podem aparecer imediatamente após o uso da medicação ou dias depois.

Alergia a alimentos: igualmente a alergia de medicamentos, as alergias alimentares estão cada vez mais frequentes. E estão demorando mais para desaparecerem. Muitas vezes não são fáceis de serem descobertas, pois os sintomas podem não ser imediatos e não aparecerem nos exames tradicionais.

Dermatite de contato: problema de pele extremamente comum, e está se tornando cada vez mais frequente principalmente em crianças. O contato precoce com maquiagem e esmaltes para adulto, assim como brinquedos como slime são as causas do momento.

“Infelizmente, ter alergia não é uma opção. A predisposição genética fala muito alto nesse sentido”, explana a Imunologista, sobre como se pode tentar prevenir esse mal. Porém, ela explana que o ideal para se fazer, na tentativa de não se sensibilizar, é evitar contato com alérgenos: manter a residência limpa e sem objetos acumulados, dar preferência para esmaltes e cosméticos hipoalergênicos, tomar somente medicações realmente necessárias.

E agora no outono, e como uma preparação para o inverno, Erica Romano elucida que o maior cuidado que o alérgico precisa ter é com as roupas de inverno e com as cobertas. “Por mais que tenham sido guardadas limpas, sempre juntam ácaro. Além da queda de temperatura, que facilita o inicio dos sintomas de quem tem rinite, o contato com roupas guardadas é sem dúvida o grande ‘vilão’ do outono”. Sendo assim, enquanto o frio não chega em definitivo, aconselha-se que inicie a lavagem das roupas e cobertas que serão usadas.

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