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Atitudes que enchem de orgulho

Universidades estão desenvolvendo máscaras em 3D para serem usados por profissionais da saúde

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Sabendo que a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa está com dificuldade em conseguir materiais de proteção para os seus funcionários da saúde e em meio a tantas notícias ruins, surge uma atitude que mostra que nem tudo está perdido e ainda se pode contar com boas ações.

A Unijuí, IFFAR, SETREM e Agência de Desenvolvimento, estão disponibilizando suas impressoras 3D para produzir máscaras e ainda pensam em ir mais longe. Segundo Marcos Scherer, Pró-reitor da Unijuí Campus Santa Rosa, um empresário empreendedor da cidade, também está envolvido no processo de produção. “Neste momento de dificuldade de se conseguir tudo, o diretor da Fundação, postou que não estava conseguindo comprar máscaras. E nós, pensando nos nossos equipamentos e laboratórios que temos, resolvemos criar protótipos destas máscaras para fazermos em nossos laboratórios, unindo nossas impressoras 3D da Unijuí, do IFFAR e da SETREM. Queremos produzir para oferecer este material aos que trabalham no nosso sistema de saúde”, destacou.

Ontem e hoje, os testes estão sendo feitos. “Estamos imprimindo o suporte destas máscaras e vamos comprar as folhas de acetato, que é aquele acrílico transparente que vai na frente. Estes materiais, vamos comprar através da Fumssar e imprimir o filamento de PLA, que imprime na impressora 3D, colocar a capa de acrílico que vai na frente e com isso, vira uma máscara que pode ser utilizada pelos profissionais de saúde. É um equipamento de proteção que não está sendo encontrado no mercado e que, se conseguirmos produzir em série, vamos atender esta demanda emergencial para Santa Rosa”, frisou Scherer.

Eles ainda não sabem a produção exata de máscaras que será possível fazer, mas estimam em 50 por dia, juntando as impressoras da Unijuí, do IFFAR, da Hey Peppers, SETREM, InovaTec e da Azon 3D. Além disso, a intenção é, além das máscaras, produzir outro produto. “O 2º plano depois que concretizarmos esta proposta, é trabalhar com a possibilidade de desenvolver um outro produto, que é uma peça que vai na mangueira do respirador e fazer com que duas pessoas possam usar ao mesmo tempo. Existem só cerca de 15 respiradores na região e com esta peça, que podemos fazer no laboratório de prototipagem, podemos atender 30 pacientes com os mesmos aparelhos. Esta peça é um ‘T’ de plástico, de PVC, que pode ser usado nos respiradores para dobrar a capacidade de atendimento”, relatou.

Para os envolvidos, esta é uma contribuição que a Unijuí, IFFAR e SETREM estão dando para auxiliar neste momento de enfrentamento coletivo da doença.

 

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