Terça-feira foi marcada por gasolina ultrapassando os R$ 7,00

Terça-feira foi marcada por gasolina ultrapassando os R$ 7,00

A terça-feira (26) começou com o valor do litro da gasolina cerca de R$ 0,40 mais caros em Santa Rosa, variando em alguns postos, mas todos beirando os R$ 7,00 e passando disso, como mostra a foto.

O novo aumento já havia sido antecipado no domingo e oficializado na segunda-feira. Com a alta, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.

Já o litro do diesel passará de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,28 por litro (alta de 9,15%). A última alta do combustível havia sido em 28 de setembro, de 8,89%.

No ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período.

Como se não bastasse isso, na refinaria, alerta para possibilidade forte de um novo reajuste por parte da Petrobras. A alta do dólar e do petróleo deixam a gasolina brasileira atualmente mais de 20% defasada em relação ao mercado internacional. Em tempos normais, a estatal não deixaria passar de 12% ou 15% sem aplicar aumentos. No entanto, os combustíveis têm sido as principais pressões sobre a inflação e gerado uma tensão na sociedade. À tarde passada, antes da fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro fez uma manifestação – até contra as que tinha realizado anteriormente – avalizando a política de preços da Petrobras, afastando interferência e confirmando que há um novo reajuste no horizonte.

Para novembro, as distribuidoras chegaram a falar em “potencial desabastecimento” com as cotas que foram estabelecidas por Petrobras porque as encomendas superaram sua capacidade de produção. No entanto, a estatal reforçou que elas podem comprar de outros fornecedores, o que significa importar mais. Porém, como a gasolina está mais fora no Exterior, a gasolina e o diesel chegariam ainda mais caros aqui, o que desagrada os distribuidores e pode impactar – ainda mais – os preços ao consumidor. A conferir o desenrolar desta situação.

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