O dia 02 de abril é reconhecido mundialmente como o dia de Conscientização do Autismo, a data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2007. Assim, desde o dia 2 de abril de 2008, o mundo se ilumina de azul pela conscientização desse Transtorno que apresenta grande incidência na atualidade. Na Rede Municipal de Educação de Santa Rosa mais de 35 alunos autistas são atendidos.
Caracterizado como um transtorno do neurodesenvolvimento, o TEA se manifesta durante toda a vida da pessoa, sendo que seus sintomas são identificados nos primeiros anos de vida. Até o momento, não há nenhum marcador biológico e suas causas estão relacionadas aos aspectos multifatoriais. Em Santa Rosa, a Rede Municipal conta com 37 alunos autistas, sendo 16 crianças matriculadas na educação infantil, e as demais, nas escolas de ensino fundamental.
A Secretária Municipal de Educação e Cultura, Lires Zimmermann, destaca que todos recebem o Atendimento Educacional Especializado (AEE), “Contamos com professoras com formação e/ou especialização em Educação Especial. Quando necessário a escola também conta com uma profissional de apoio (monitora ou estagiária) para atender da melhor forma o aluno”. Na educação infantil, as famílias e escolas contam com o apoio pedagógico do Centro de Atendimento Educacional Especializado – CAEE que tem como missão: atender as crianças matriculadas nas escolas de Educação Infantil que apresentam algum tipo de deficiência (auditiva, física, visual, intelectual), Transtorno do Espectro Autista e atraso em alguma área específica do seu desenvolvimento. Dessa forma, sempre que se verifica a necessidade, as crianças são encaminhadas para receber esse atendimento complementar.
A Secretária de Educação destaca também que, desde a entrada da criança na rede municipal de educação ela recebe um olhar cuidadoso, de todos os profissionais da escola, das psicólogas educacionais e também das professoras do AEE. O objetivo é promover o desenvolvimento integral de cada educando. Por isso é importante que a família e a escola trabalhem em parceria e estejam atentas a presença de comportamentos atípicos das crianças a fim de intervir precocemente e assim, contribuindo para o seu desenvolvimento.