A distribuição de medicamentos realizada pela Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa sofreu uma alteração em sua forma de operar, devido a uma notificação seguida de autuação feita pelo Conselho Regional de Farmácia e passa agora, a distribuir alguns medicamentos (antibiótico, antimicrobiano e remédios controlados) em apenas dois locais no município.
Fato que tem gerado vários problemas para os usuários do sistema que antes poderiam retirar os medicamentos em qualquer unidade básica de saúde, e em muitos casos, já sair após a consulta com os medicamentos em mãos. Agora precisarão se deslocar até estes dois pontos para poder obter a medicação necessária.
Segundo a Diretora do Departamento de Gestão em Atenção Primaria à Saúde da FUMSSAR, Alice Noeli Klein Höfferber, “nós fomos autuados pelo CRF – Conselho Regional de Farmácia, enquadrados na Lei 3820/60 e portaria 344/98 que tratam da presença do profissional farmacêutico nos estabelecimentos e da distribuição de medicamentos, sendo assim, para distribuir antibiótico, antimicrobiano e remédios controlados, é preciso ter um farmacêutico presente. Tínhamos medicamento em todos os postos de saúde, 24 pontos de entrega de medicamentos. Com esta autuação considerando a impossibilidade de colocar um profissional farmacêutico em cada ponto de distribuição, fomos obrigados a centralizar esta distribuição, como já acontece em algumas cidades do estado”.
NOVOS PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO
“Temos na atenção básica duas farmacêuticas disponíveis, uma no Posto de Saúde de Cruzeiro e outra na sede da Fundação, junto ao CEREST, que é aonde estes medicamentos podem ser retirados gratuitamente pela comunidade. Não foi algo de nossa vontade, mas sim uma determinação do CRF”, disse Alice.
OUTROS MEDICAMENTOS
Os outros medicamentos continuam sendo distribuídos normalmente em todas as Unidades Básicas de Saúde de Santa Rosa.
FALTA DE MEDICAMENTOS
“A FUMSSAR está com mais de 90% da lista de medicamentos de obrigatoriedade do município a disposição da comunidade. É importante frisar que as pessoas estão sentindo a falta de medicamentos fornecidos pelo Estado desde a metade do ano passado e estas faltas se intensificaram, o que tem causado um transtorno enorme”, finalizou a Diretora de Atenção Básica da FUMSSAR.