Seguindo no assunto das energias renováveis, hoje destino o espaço para falar da energia eólica. Nesta matriz energética, a geração de energia elétrica se dá pelo uso das correntes de vento. Assim, os parques eólicos, como são chamados os locais onde os cata-ventos (unidades produtoras de energia) são instalados, priorizam locais que existem maiores correntes de vento. O Rio Grande do Sul é o quarto estado em destaque na produção de energia eólica no país, sendo que o principal produtor é o Rio Grande do Norte, seguido pelo Ceará e a Bahia. Nota-se que os estados com faixa litorânea, onde a incidência dos ventos é maior, se destacam na produção. No RS, o principal polo produtor de energia eólica é na região de Osório. A geração se dá pela instalação dos cata-ventos, onde estes produzem uma energia cinética a partir do vento, e as turbinas eólicas transformam esta energia cinética em energia mecânica (movimento de rotação das pás), proporcionando-se assim, por meio de um gerador, a produção de energia elétrica. A partir daí, a transmissão e distribuição se dão por meio das redes convencionais. Como já mencionado, a energia eólica se trata como uma das principais fontes de energias limpas/renováveis, mesmo assim, não para falar que não existem impactos ambientais neste processo. Mesmo que sejam menores em relação a outras formas de produção de energia elétrica, a eólica ainda pode interferir, por exemplo, em rotas migratórias de pássaros silvestres, corredores da fauna, impactos sociais, dentre outros. Mas certamente dentre todas as formas atuais de produção de energia, a eólica se apresenta como uma das menos impactantes ao meio ambiente e precisa ser mais fomentada e incentivada, tanto na ampliação dos grandes parques eólicos, assim como, em pequenas unidades geradoras que já são passíveis de serem instaladas em parques industriais, condomínios, dentre outros locais.