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Solidariedade durante o ‘isolamento forçado’

Solidariedade durante o ‘isolamento forçado’

Aos 76 anos, Glotilde Bao, ou a Neca, como a maioria conhece, está sempre em movimento. Pedagoga de formação, ela atua como assistente educacional na Coopermil de Santa Rosa e está envolvida com mais de 700 mulheres. Mas, por força das circunstâncias, há mais de 10 dias ela está em isolamento para não correr o risco de contrair Coronavírus, só que nem por isso, está parada.

Neca está usando o momento de recolhimento para se prevenir da doença, fazendo uma boa ação: produzindo chinelos de lã para aquecer os pés de famílias carentes no inverno que está por chegar. “Estes dias de isolamento não tem sido nada fácil. A gente está tão acostumada sempre a trabalhar, com 28 grupos de mulheres da Coopermil, que eu não sei parar. Sinto muito falta. Mas é uma coisa que precisa ser feita”, diz.

“Estou me sentindo estranha, não é férias. Estou em casa por causa de uma pandemia. Então isso não é legal. Neste tempo, estou analisado a vida, refletindo e vendo o que posso fazer para melhorar a vida de alguém. Então pensei em fazer uma ação social nestas férias forçadas. Passei a produzir chinelos de lã. É muito bom poder fazer algo e doar para alguém, pois tem muita gente que precisa. É simples e barato. Isso é que eu tenho feito nestes dias para passar mais rápido este período de isolamento”, contou à reportagem. A intenção é distribuir as produções até a chegada do inverno.

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