0
Shares
Pinterest Google+

Há muito tempo estou convicto de que todas as empresas brasileiras devem ser privatizadas. Sou adepto da ideologia do liberalismo, creio que o Estado deve se ater às suas funções específicas, básicas, como saúde, educação e segurança, deixando de competir com o setor privado. Está escrito na Constituição. Precisamos de um choque de capitalismo no Brasil. O Ministro da Economia teve e tem esse propósito. Por ele venderia todas as empresas estatais, mas aí surge o Congresso Nacional, ah o Congresso. A maioria dos congressistas tem interesse em manter um Estado gigantesco, que custa caro para os pagadores de impostos, ou seja, todos nós. Temos uma máquina exagerada. Temos mais senadores por Estado do que nos Estados Unidos. Temos 513 deputados federais. Outro país no mundo tem tanto assim? O Tribunal Superior Eleitoral, algo que só tem no Brasil, tem 24.000 funcionários e dez mil estagiários. É urgente reduzir o tamanho do Estado. Não podemos existir apenas em função de funcionários públicos, de uma engrenagem estatal caríssima e improdutiva.

Não há porque termos Bancos, o que um Estado tem a ver com financiamento de carro, bicicleta, bares? Precisamos diminuir o custo Brasil, fazer um reforma tributária, administrativa. Mas muitos deputados e senadores trabalham para emperrar o avanço dessas reformas. Porque mexe com interesses, mexe com remuneração de servidores públicos e assim o carro segue atolado. Li há pouco que o prejuízo acumulado por estatais nos últimos cinco anos chegou ao absurdo número de 76 bilhões de reais. Isso atrapalha, amarra o crescimento do país. Muitos são os adeptos do gigantismo do Estado. Claro, tem seus interesses. Para muitos gestores ou políticos interessa manter operando companhias com pouca ou nenhuma utilidade. O que vale é a oportunidade de cabide de emprego, interesses pessoais e partidários.

Lembro de ouvir reiteradas manifestações de um deputado federal de nossa região, defendendo reiteradamente a manutenção do status de várias empresas estatais, ambas deficitárias, o que para ele não interessa. O que vale para esse parlamentar é jogar para a torcida. Esquece que está jogando contra essa mesma torcida pois se manifesta contra os interesses dos pagadores de impostos. As empresas estatais se mantêm em pé pois o tesouro nacional coloca dinheiro para cobrir o rombo, dinheiro do imposto do povo. Quando uma empresa privada vai mal, fecha. Quando uma pública é deficitária recebe mais dinheiro do governo. Somente em salários o governo federal gastou cem bilhões de reais no último ano. Muitos monstrengos não se justificam a que vieram. Exemplo. No governo Lula, foi criado uma empresa chamada EPL. Seria responsável pela criação do Trem Bala, com trajeto do Rio a São Paulo. Até hoje não construiu dez centímetros de trilhos mas mantém centenas de funcionários federais, concursados, gerando custos pelo resto dos tempos para o contribuinte brasileiro. E fica tudo por isso mesmo. Nem vamos falar nos salários médios pagos na Eletrobrás. O leitor pode surtar!

Que o Estado brasileiro não atrapalhe o desenvolvimento. Cumpra com suas obrigações! Venda o que não lhe compete. À Cézar o que é de Cézar!

Previous post

Câmara homenageará o Grupo Escoteiro Arajás

Next post

Lions com Nova Diretoria e Novos Integrantes

No Comment

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *