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Em razão do cargo que exerci no extinto BADESUL, nos idos de 1991-1994, tive oportunidade de fazer parte do Conselho de Administração do SEBRAE/RS. E foram muitas as experiências que recolhi nessa função. Tive a grata satisfação de conhecer empresários, consultores e palestrantes de nomeada, alguns ainda hoje cravados na minha memória. Em um dos seminários e ‘encontros’, alguns fora do Estado, conheci em São Paulo, um dos consultores do SEBRAE, Marco Aurélio Vianna, autor do livro “QUE CRISE É ESTA”.

Como especialista em gestão de empresas, ele aborda em seu livro, os principais atributos para que uma empresa possa vencer desafios, crescer e manter-se no mercado. Não sei se conseguirei enumerar todos eles nesta coluna, mas arrisco descrever alguns como: foco no negócio, pensamento criativo, determinação, independência, interesse no conhecimento, habilidade para a promoção, saber construir relações, predisposição ao risco. A essas empresas Vianna dá o nome de empresas triunfadoras. Gostei da exposição do palestrante. Gostei, principalmente porque Vianna teceu a exata compreensão do que seja vencer e triunfar. Lembro, ainda, que tão logo terminou a conferência, sem perda de tempo adquiri dois exemplares da obra (hoje esgotada). Como de costume entreguei um dos volumes ao meu amigo Nilso Fortunato Guidolin, que naquela época já estava bombando no ramo empresarial da construção civil e por isso um dos empresários bem sucedidos aqui na terrinha, um verdadeiro empresário triunfador.

Vianna, não aceitava e até hoje não aceita a denominação de empresa vencedora, porque não admite – com razão – que uma empresa para ser bem sucedida tenha que vencer a outra, até porque, se for assim, alguma empresa precisa morrer para que a outra possa viver. Na minha compreensão – no dizer de Rosa Weber – estaríamos diante de um embate que desconhece a competitividade entre empresas, embate esse que desconsidera os atributos que falamos inicialmente, mas compara a concorrência com as lutas travadas nas arenas do falido Império Romano. Comungo com a idéia do ilustre consultor: ‘se uma empresa for vencedora, isto significa que a outra (concorrente ou não) será a perdedora – a vencida’. Mas não é assim. O que na verdade aconteceu foi que a empresa que se saiu bem, triunfou deixando o espaço para que outra triunfe mais adiante, se reunir os atributos capazes de lhe transformar em mais uma empresa triunfadora. Mas o saudoso BADESUL propiciou-me outras alegrias que não os encontros com Marco Aurélio Vianna. Na condição de integrante do Conselho de Administração do SEBRAE/RS, funcionando junto a FIERGS, lá estava eu (o Banco), semanalmente, na Federação trocando idéias e informações com jovens empresários. É aqui onde quero chegar.

Orgulho-me em dizer que, tais jovens empreendedores eram de minha cidade e eram nada mais, nada menos, do que Artur Lorentz, Marcos Muscoff, José Lermen, Alvaro Eidt para ficar nestes três. Não importa o que tenha acontecido às empresas desses empreendedores nessa longa caminhada na senda do desenvolvimento, o que importa é que todos eles criaram e conduziram EMPRESAS TRIUNFADORAS. Até sábado.

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