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Causas e tratamento para a celulite

Causas e tratamento para a celulite

Apesar de ser uma característica comum, a celulite ainda desagradam muitas mulheres. Que, por conseguinte, acabam buscando ajudas por meio de tratamentos e produtos que visem à diminuição da aparência na pele. Mas afinal, o que é celulite?

Celulite é o nome popular para Fibro Edema Geloide (FEG), depósito de gordura sob a pele caracterizada pelo aspecto ondulado da epiderme, com efeito “casca de laranja”, em algumas regiões do corpo (comum em quadris, coas, glúteos, abdome e braços). Não é considerada uma doença, porém é uma preocupação estética importante para um grande número de mulheres.

Camila Dornelles, Fisioterapeuta Dermatofuncional

Segundo Camila Dornelles, Fisioterapeuta Dermatofuncional, a celulite é multifatorial sendo o fator hormonal, o mais importante. “Períodos de mudança hormonal como a puberdade, a menopausa, a síndrome pré-menstrual, gestação e início do uso da pílula contraceptiva, podem desenvolver a celulite. Além disso, alteração circulatória local (que diminui a drenagem linfática natural), maus hábitos alimentares, sedentarismo e excesso de toxinas no organismo (tabagismo e álcool) contribuem para o aparecimento da mesma”, explica.

Camila também elucida que a celulite é classificada em quatro tipos:

• Grau 1/ LEVE (assintomática, percebida aos movimentos ou compressão do local);

• Grau 2/ VISÍVEL (com presença de alterações no relevo da pele, sem contração muscular);

• Grau 3/ INTENSA (com presença de “furinhos” densos e numerosos, visíveis sob repouso);

• Grau 4/GRAVE (com presença de macronódulos e ondulações, com déficit circulatório, podendo haver dor intensa no local).

Cada grau será avaliado pelo profissional e, a partir daí, elaborado o protocolo ideal para o tratamento da queixa.

No entanto, a celulite possuiu tratamento e comportamentos que nos quais os indivíduos podem adotar para prevenir. De acordo com a Fisoterapeuta Dermatofuncional, dentre dos vários tipos para tratar e diminuir pode-se citar a Drenagem Linfática Manual, Carboxiterapia, Endermoterapia, Mesoterapia, Tratamentos Ortomeleculares e aparelhos e alta potência como a Radiofrequência e Ultrassom. Todos esses amplamente utilizados na prevenção e combate ao FEG.

Ademais, a partir da avaliação, elabora-se o melhor tratamento para cada caso, podendo até associar duas ou mais técnicas para um resultado satisfatório. Além disso, é sempre importante aliar os tratamentos estéticos a bons hábitos alimentares e estilo de vida, pois, se o FEG for abrandado e os hábitos continuarem os mesmos, o resultado será transitório. É preciso ter uma dieta equilibrada (reduzindo o consumo de açúcares, sal e gorduras), evitar o tabagismo, beber muita água e praticar atividades físicas regularmente.

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