A cada ano surgem mais procedimentos que atendem determinados requisitos estéticos, muitas vezes para melhorar, ajeitar ou aperfeiçoar partes do corpo humano, com o objetivo de aumentar a autoestima de todos os indivíduos.
E a carboxiterapia é uma delas. Mas afinal, você sabe o que é?
Tuani Rockenbach, Biomédica, explica que a carboxiterapia é um tratamento no qual consiste na aplicação de gás carbônico medicinal sob a pele para diversos fins estéticos. “Com a injeção de uma pequena quantidade de gás de carbônico na área, o corpo tende a aumentar o fluxo de oxigênio, obrigando as células vermelhas do sangue a eliminar através da respiração o excesso de CO2 que foi injetado”. Ela ainda salienta que o gás carbônico quando injetado estimula a melhora da circulação celular, oxigenação dos tecidos, estímulo de colágeno e aumento do metabolismo local.
O gás CO2 medicinal é aplicado no tecido subcutâneo (pele), através da inserção de uma fina agulha, acoplada a um cilindro com o gás. A profundidade da inserção e a vazão do gás vão depender do caso a ser tratado. O tratamento é feito por sessões e a quantidade e a frequência vai depender do motivo do tratamento e da área que será tratada.
Dentre todos os fins de tratamentos, a celulite é a mais procurada e tratada com o uso de carbox, pois a carboxiterapia atua na celulite através da inserção de gás carbônico diretamente na pele das coxas e glúteos, e assim sendo, como consequência disso, há um aumento da circulação sanguínea, seguida da retirada de toxinas que ficam acumuladas em decorrência da celulite, causando a eliminação das células de gordura e maior firmeza e sustentação da pele. “A lipodistrofia ginoide, popularmente conhecida como ‘celulite’, nada mais é que o depósito de gordura sob a pele. Ela se caracteriza pelo aspecto ondulado da epiderme (pele), tipo ‘casca de laranja’, em algumas áreas do corpo, geralmente pernas e glúteos. A celulite é causada por um problema de circulação sanguínea localizada, em que o corpo não produz uma drenagem correta das células de gordura ou do tecido adiposo. Assim, os refugos e impurezas acumulam-se causando uma pequena inflamação local”, elucida Tuani.
Como a carboxiterapia “quebra as moléculas de gordura”, o corpo precisa eliminá-las, pois caso contrário, elas continuarão no mesmo local, mas em pequenos pedaços. Desse modo, e por esse motivo, o aconselhado ao realizar esse procedimento é associar uma alimentação livre de gorduras e a prática de exercícios físicos, bem como, é de fundamental importância, ingerir muito água durante todo o tratamento.
Sobre a dor do procedimento, que é sempre uma das maiores dúvidas, a Biomédica esclarece que na maioria das vezes a carboxiterapia apresenta um ardor tolerável localizado na região aplicada. “Essa sensação de ardor pode persistir até por 10 a 20 minutos após a aplicação. Em algumas situações, em caso de maior sensibilidade do paciente, podem ser administrados analgésicos por via oral 30 minutos antes do procedimento”. Tuani comenta ainda que a carboxiterapia, além de tratar a celulite, pode também ser utilizada para outros tratamentos estéticos, tais como: gordura localizada; estrias; flacidez tissular; queda capilar e olheiras vasculares.