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Em uma semana de muito calor em pleno mês de agosto, com clima seco e com certo déficit hídrico para as culturas de inverno na região, novamente surgem rumores e notícias sobre a relação destes fatores com o tal do aquecimento global. O assunto é bastante polêmico e ao mesmo tempo importante, pois há alguns anos vários cientistas de todas as partes do mundo estudam as mudanças climáticas globais para tentar buscar uma relação com os impactos da humanidade aqui na Terra e, ao mesmo tempo, para apontar alternativas e soluções capazes de minimizar estes impactos, e, inclusive, para frear as emissões atmosféricas. Neste período, muitos acordos globais foram propostos e assinados, mas sem lograrem o êxito esperado na prática. Os últimos relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU apontam que a situação se agravou em relação à última previsão (cerca de 3 anos atrás), de modo que, segundo os cientistas, a escala de redução na emissão dos gases do efeito estufa precisa ser antecipado em cerca de 10 anos do que antes previsto. Aqui no estado do RS e na região noroeste, a princípio, as interferências no clima não trariam mudanças muito significativas em curto prazo segundo estes cientistas, porém, com possibilidade de ocorrência de períodos de chuvas mais concentrados e em maiores quantidades e com picos de calor também ocorrendo de forma mais frequente. Na prática, o que temos visto nos últimos anos na região não é muito diferente disso, sendo que, provavelmente situações deste tipo serão mais frequentes no futuro. Assim, além de sempre relatar a importância de se trabalhar na perspectiva de redução das emissões atmosféricas (menos CO2, menos desmatamento e queimadas, etc) é preciso também construir alternativas para conviver com tais alterações climáticas que tendem a cada vez mais impactar na vida das pessoas e especialmente, em nossa região, na produção agrícola e de alimentos.

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