É incontestável que se alimentar de maneira saudável é importante para o ser humano durante sua vida inteira, e não seria diferente no período da infância.
Uma alimentação baseada em produtos saudáveis quando se é criança é de extrema magnitude, pois fornece os nutrientes essenciais para formação e desenvolvimento adequados. Além disso, é nesta fase que a criança desenvolve e cultiva uma boa relação com o alimento, consolidando-se bons hábitos que levará consigo para o resto da vida.
Dessa forma, Andressa Izolan, Nutricionista, salienta que os hábitos saudáveis adquiridos na infância refletirão no futuro em adultos saudáveis e mais conscientes. “Uma alimentação equilibrada estimulada neste período poderá prevenir, ou até mesmo excluir, o aparecimento de futuras enfermidades, as quais poderiam se manifestar na fase adulta”, diz.
Assim sendo, um cardápio ideal deve ser o mais natural possível, contendo: frutas, verduras, leguminosas, cereais/grãos integrais e proteína. Em contra partida, deve-se evitar o consumo de produtos industrializados em geral – ricos em sódio, alimentos com alto teor de açúcares – encontrados em guloseimas e chocolates, por exemplo, alimentos gordurosos/frituras, bem como a gordura vegetal hidrogenada presente nos salgadinhos, sorvetes e biscoitos.
Entretanto, um dos maiores impasses é justamente as crianças quererem ingerir os alimentos saudáveis. Em muitos casos os pais precisam, literalmente, correr com o prato atrás de seus filhos para conseguir fazer com que eles comam.
A população em geral vem recorrendo por preparações rápidas para o consumo. A alta oferta de produtos industrializados contribui para uma alimentação de baixo valor nutricional, em consequência uma menor busca por alimentos in natura, saudáveis e nutritivos. Por conseguinte, acaba refletindo diretamente nas crianças também, pois muitos pais, ao consumir esse tipo de produto, acaba dando ao seu filho alimentos como estes corriqueiramente.
Dessa forma, segundo Andressa Izolan, os pais são exemplos no momento da alimentação. “Procurar resgatar o hábito de preparar as próprias refeições e fazê-las à mesa, são de grande importância”, evidencia e acrescenta que o preparo de um prato colorido, por exemplo, pode ser divertido e prazeroso, desperta o apetite e ainda garante maior valor nutricional aos pratos das crianças. Outra alternativa possível é enriquecer receitas com vegetais, além de diversificar as formas de preparo para uma melhor aceitação.