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Impulsionados pelo bom desempenho do segundo semestre, o varejo e o atacado do Estado apresentaram crescimento no volume financeiro de vendas em 2023. Apesar do bom desempenho de alguns segmentos produtivos, a indústria gaúcha experimentou um recuo de 3,8% nas transações em comparação com o ano anterior. As informações estão consolidadas no Boletim Setorial, publicado pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) na sexta-feira (16/2).

No varejo, houve um aumento de 6,8% nas comercializações. O avanço foi alavancado pelos produtos dos segmentos metalomecânico e químico, que registraram as maiores variações, de 19,4% e 14,2%, respectivamente. Os super e hipermercados lideraram em valores absolutos, com R$ 74 bilhões em vendas. A movimentação financeira de todo o setor varejista alcançou o patamar de R$ 248,7 bilhões em 2023.

Já no atacado, as vendas tiveram um acréscimo de 2,3% em relação a 2022, acumulando o montante de R$ 212 bilhões em circulação de mercadorias no ano passado. O destaque foi o segmento de produtos odontológicos e hospitalares, com um crescimento de 20,4%. Em valores absolutos, o ranking é encabeçado pelos insumos agropecuários, que movimentaram R$ 62 bilhões em 2023, mesmo com um recuo de 1,2% em comparação com o ano anterior.

Apesar do recuo geral na indústria, alguns segmentos, como o de tabacos e bebidas, registraram crescimento nas vendas, com incrementos de 12% e 9%, respectivamente. A maior queda relativa, no entanto, foi verificada no segmento de insumos agropecuários, que teve uma redução de 17% nas vendas. A indústria metalomecânica se manteve no topo em valores absolutos, com mais de R$ 154 bilhões em vendas.

Elaborado pela Central de Inteligência Econômico-Tributária da Receita Estadual, o Boletim Setorial integra o conteúdo da Revista RS360, que traz uma edição com o desempenho detalhado das indústrias coureiro-calçadista, embalagens plásticas, madeira, cimento, vidro, medicamentos, móveis, papel, produtos de limpeza, tintas, solventes, têxtil e vestuário. O material conta, ainda, com uma entrevista ao economista Marcelo Portugal, que analisa o cenário tributário brasileiro após a aprovação da reforma dos impostos sobre o consumo, promulgada no fim do ano passado.

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