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Prática incorreta sobrecarrega sistema de esgoto cloacal

Moradores tem deixado a água da calha cair diretamente nele, ocasionando volume maior que a capacidade

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A Corsan, através da sua área técnica, projetou a rede de esgoto cloacal para a cidade de Santa Rosa considerando apenas banheiros, tanques/máquinas de lavar, chuveiros e pias de cozinha. Outros descartes como água de chuva via calha, não fazem parte do cálculo e a rede não está preparada para receber um volume superior a sua capacidade. Acontece que muitas pessoas estão fazendo exatamente isso: deixando a água das calhas correr diretamente dentro do esgoto.

Jauro Nascimento, gerente da Corsan local, explica que o volume sendo maior que a capacidade de escoamento, acaba por represar essa água em determinados pontos, principalmente na parte baixa da cidade e saindo nos Poços de Visitas (caixas com tampão de ferro na rua) e em outras situações saindo nas caixas de inspeção (caixas com tampa de concreto no passeio). “Também tivemos casos em que essa água retornou para dentro de alguns terrenos ou até para o interior das casas. Outro problema que isso origina é que nossa lagoa de tratamento recebe uma carga muito grande de matéria de uma vez só e o produto final após o processo do tratamento, poderá ficar fora dos padrões exigidos”, explica.
Atualmente, não é possível precisar o número exato de residências que estão utilizando o sistema de esgoto de maneira incorreta, mas com certeza é um número bem considerável a julgar pelo volume de água que passa pelas tubulações nos dias de chuva. “Acreditamos que algumas pessoas fazem isso por desinformação, mas a grande maioria faz isso por entender mais prático, para não ter que fazer outra rede destinando essa água para a rede de esgoto pluvial”, frisou.

Ele diz que a Corsan sempre que possível e sempre que procurada, orienta no sentido de utilizar de maneira correta o esgoto cloacal, solicitando e informando que a água das calhas devem ser descartadas em rede própria, direcionadas para o pluvial ou então para a sarjeta do imóvel. “Detectamos essa prática a partir da confrontação de volumes de água na rede de esgoto nos dias chuvosos em relação aos dia sem chuva. A partir disso foram realizadas algumas vistorias e em alguns imóveis, foi constatada essa prática. Pedimos para que a população faça o uso correto da rede de esgoto e dessa forma, ter um sistema de esgotamento funcionando bem, sem gerar problemas para moradores ou ocupantes de imóveis localizados em áreas mais baixas da cidade”, destaca Jauro.

Nos casos em que a Corsan evidencia essa prática, o usuário é notificado com um prazo para a regularização do sistema. Caso não o faça, poderá sofrer sansões.

 

Por: Micheli Armanje

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