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Volta às aulas presenciais na rede privada deve acontecer apenas em agosto

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Na tarde de quinta-feira (25), o governador Eduardo Leite anunciou em transmissão ao vivo pelo Facebook, que possivelmente o retorno às aulas presenciais deve ocorrer apenas em agosto, em função do aumento de doenças respiratórias, com a entrada do inverno, e de casos de Covid-19 no Estado. Leite afirmou, ainda, que o Governo Estadual lançará, na próxima semana, consulta pública junto às entidades de ensino, para decidir quais etapas retornam no primeiro momento.

No último anúncio, feito na segunda-feira (22), o governador Eduardo Leite, havia dito que seria difícil retornar no dia 1º de julho, conforme previsto no cronograma inicial, e que a volta gradual poderia ocorrer na segunda quinzena de julho.

Na avaliação do presidente do Sindicato do Ensino Privado (SINEPE/RS), Bruno Eizerik, está faltando planejamento e organização do Governo do Estado para decidir a questão. “A cada semana o governador informa uma nova data. As instituições de ensino privadas precisam de uma definição sobre o retorno, para sua organização interna, assim como as famílias. Sabemos que uma parcela dos pais não quer voltar, mas tem outro grupo que não tem onde deixar seus filhos porque já retornaram ao trabalho”, ponderou. Ele lembra que no Decreto nº 55.292, publicado recentemente, instituições localizadas em regiões com bandeiras laranja e amarela poderiam retornar às atividades presenciais. “Além disso, temos instituições que já entregaram o Plano de Contingência, ou seja, já teriam condições de retornar”, salienta o dirigente.

Eizerik reconhece a dificuldade de um retorno nesse período do inverno, especialmente agora com o aumento dos casos de coronavírus, mas defende maior consideração ao setor. “Não podemos viver de promessas. As instituições de ensino têm um planejamento pedagógico a ser cumprido, responsabilidades financeiras a cumprir, como o pagamento de salário para mais de 30 mil profissionais que atuam no setor, portanto, precisam de uma atenção e uma previsão segura. Não nos adianta dizer hoje que vamos voltar em agosto para quando chegar 20 de julho dizer que voltaremos só em setembro”.

O Sindicato vem auxiliando as instituições de ensino com o preenchimento e a entrega dos Planos de Contingência, documentos obrigatórios para o retorno, segundo o Decreto nº 55.292.

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