Cuidar da saúde é um hábito que deve ser cultivado em todas as idades e para isso devemos incluir a prática de exercícios físicos, principalmente quando se chega na casa dos 40 anos ou mais de idade. Mas por quê?

A personal Sola Kempfer de Souza, que recentemente inaugurou o SOL4+ ( Sola 40 mais) um ambiente voltado e preparado especialmente para atender pessoas nesta faixa etária, explica que a falta de atividade física, especialmente a musculação, seja no homem ou na mulher, aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes, depressão, diminuição da massa magra, aumento da taxa de gordura e distúrbios hormonais que são alterações comuns nessa fase da vida. “Alguns sentem mais essas mudanças que outros, porém, elas são inevitáveis e atingirão a todos nós”, diz Sola. Nas mulheres, a diferença ainda é maior, já que várias modificações se acentuam com a menopausa. As principais são: a diminuição representativa dos hormônios sexuais femininos, o aumento da adiposidade, a redução da massa muscular e a diminuição do gasto energético de repouso. Por outro lado, vários estudos têm evidenciado a importância do treinamento com pesos em programas de condicionamento físico, por estimular o aumento da massa muscular, que eleva o gasto energético de repouso, “O exercício físico, que inclui exercícios de fortalecimento muscular, poderia minimizar os riscos e até reverter perdas ocorridas com o envelhecimento, em especial com a chegada da menopausa”, frisa a profissional. Para reverter esta situação, praticar musculação depois dos 40 é altamente recomendado.

“Alguns sentem mais essas mudanças que outros, porém, elas são inevitáveis e atingirão a todos nós”

Também com o envelhecimento podemos desenvolver a sarcopenia, que caracteriza-se pela perda generalizada e progressiva da força e massa muscular esquelética, mesmo em indivíduos saudáveis. Fatores como o sedentarismo, má alimentação e algumas doenças reumáticas podem agravar esse quadro. Estima-se que, a partir dos 40 anos, ocorra perda de cerca de 5% de massa muscular a cada década, com declínio mais rápido após os 65 anos, particularmente nos músculos dos membros inferiores.

Por isso a importância da musculação, que reverte, modifica e altera as mudanças negativas que podem ocorrer no organismo enquanto envelhecemos. “O treinamento de força é essencial para a saúde, quanto mais o tempo passa, mais importante ele se torna. Infelizmente, ainda é comum o pensamento de que pessoas mais velhas não podem fazer esforço, musculação, correr, etc. Elas não só podem como devem e, quanto antes começarem um programa de exercícios, mais benefícios terão”, destaca Sola.

Mas, para chegar a todas estas mudanças bem e de bem com a vida, existe três passos iniciais que proporcionam a longevidade: estar fisicamente ativo, cuidar da alimentação e evitar o estresse. O principal benefício do treinamento de força também está relacionado à longevidade e em como viveremos daqui há alguns anos. “Devemos lembrar que longevidade não é apenas viver mais, e sim ter uma vida longa sem limitações. Os estudos recentes têm apontado que as pessoas com maior nível de força e massa muscular predominantemente maior do que a massa de gordura, vivem mais do que aquelas que possuem maiores estoques de gordura no corpo. Por essa razão, a prática de musculação deve ser inserida na rotina de treinamento de indivíduos que almejam ganhar massa muscular, melhorar o equilíbrio, reduzir os riscos de quedas, melhorar o perfil glicêmico e lipídico, assim como reduzir os níveis de gordura corporal e, como resultado natural, garantir mais anos de vida com qualidade”, conclui.

Quer viver mais e melhor? Pratique musculação!