Caso eu tivesse sido mais importante durante a vida, meu biógrafo deveria escrever que eu sempre fui um rebelde. Na última coluna fiz referência a ser governado por alguém que, pelo menos, seja moralmente superior a nós. Não peçam para mim silenciar quando fico sabendo que compraram ônibus escolares com sobre-preço de R$ 732.000,000,00, que certo governo comprou computadores para as escolas em número superior ao número de alunos. Aqui, Juízes do STF têm lado, têm inimigos declarados, têm ideologia política, mesmo sendo Juízes que julgam eleições. E quem não pensa como eles é considerado fascista. E pode sofrer os “rigores” da lei. No Brasil Cézare Batista é considerado um inocente, mesmo sendo assassino de quatro pessoas. João de Deus é ……Deus!
Aqui veículo de imprensa escolhe o que divulgar, sem compromisso com a verdade, princípio maior do jornalismo. Os noticiários não são confiáveis. Está tudo do lado do avesso. O Brasil precisa de um psicanalista. Parece que os malucos fugiram do hospício. Fomos vítimas, como o resto do mundo, da invasão da Covid-19, estamos sob os efeitos da guerra da Ucrânia e da Rússia mas nunca vivemos um momento de tanta dificuldade e descrédito na política. Esse é o lado sombrio que nos aflige constantemente. A solução seria renovação, mesmo que parcial. Começar escolhendo bons nomes para o Parlamento Estadual, Federal, reelegendo quem prestou bons serviços. O país precisa de Reformas fiscais, políticas, econômicas, trabalhistas. Precisamos reduzir o tamanho da máquina pública, limitar os rendimentos de certas classes de funcionalismo. A sociedade não suporta mais pagar a conta. Falei e repito que o TSE tem 24.000 funcionários e mais dez mil estagiários. E o Brasil é o único país do mundo que tem TSE. Mais uma jabuticaba.
Exponho minhas razões. Nada temo. Faço uso dos meus direitos de pensamento, manifestação, expressão. Desde piá fui assim. Lembro de quando estudava do Colégio Agrícola de Alegrete. Exibia com orgulho a calça boca de sino, varrendo, literalmente, calçadas, ostentando costeletas que nada mais eram do que tufos ridículos de cabelos que partiam da orelha até a altura do queixo. Cabelos compridos, (naquela época eu tinha cabelos), camisas floreadas para chamar a atenção das meninas. Usava palmilhas nas sandálias para aumentar minha baixa estatura. Era a imitação fiel de Roberto e Erasmo Carlos. Apaguei da memória e se pudesse assassinaria as testemunhas. Imagino eu sair às ruas com aqueles trajes, hoje! Mas não esqueci que naquela época contestávamos, discutíamos política, éramos realmente rebeldes, no sentido amplo da palavra.
Para existir de fato temos que ver o que nos constitui, se impactamos. Se somos além de um número de CPF, um RG, de uma profissão, o que representamos para o mundo à nossa volta. Se nosso perfil como parte pensante, atuante, contribuiu para um mundo melhor. Humildemente este é o meu objetivo, a minha busca, reconhecendo minhas limitações. Decida o que fazer da sua vida. Eu cuido da minha!