Após seis meses no comando do Legislativo santa-rosense, Cláudio Schmidt (MDB) renunciou ao cargo no final da tarde desta segunda-feira, 06. Primeira secretária da Mesa Diretora, Lires Zimmermann Führ (Progressistas) também deixou a função. Na semana passada, o vice-presidente Rodrigo Valmor Burkle (Progressistas) e o segundo secretário Aldair Melchior (Progressistas) já haviam renunciado.
Durante a reunião das Comissões Permanentes Schmidt informou que renunciaria e apresentou um relato das ações desenvolvidas no primeiro semestre de 2020.
Citou as dificuldades enfrentadas diante da chegada da pandemia do Covid-19, que alterou a rotina da cidade, incluindo do Legislativo. Sobre isso, destacou o envolvimento da Câmara junto ao Comitê anticrise criado na cidade e a destinação, ainda no mês de abril, de R$ 400 mil do orçamento do Legislativo para as ações de enfrentamento ao coronavírus. Os valores destinados ao Executivo, serviram para a compra de testes rápidos, ampliação do Fundo de Apoio ao Microcrédito e aquisição de cestas básicas.
Schmidt lembrou que a Câmara economizou e devolveu aos cofres do município R$ 2,9 milhões em seis meses, valor que corresponde a 60% do orçamento do primeiro semestre.
Lembrou também ações internas como a realização de licitação e contratação dos serviços de transmissão pela internet das sessões, tendo como novidade a inclusão da tradução simultânea em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Claudio Schmidt agradeceu o apoio recebido pelos colegas vereadores, destacando ainda a diminuição com gastos de diárias, sendo o menor dos últimos 20 anos. Citou como importante a aquisição, via processo licitatório, de um veículo novo para a Câmara e a destinação do usado à Prefeitura.
Destacou também a publicação e distribuição de exemplares a vereadores, assessores, escolas e instituições, da versão atualizada da Lei Orgânica do Município. Agradeceu ainda a oportunidade de viver a experiência de ser prefeito de Santa Rosa durante 10 dias, na ausência de Alcides Vicini e seu vice, Luis Antônio Benvegnú.
Relembrou que no primeiro semestre do ano foram realizadas 18 sessões ordinárias, uma extraordinária e duas solenes, tendo tramitado no período 31 projetos de leis, sendo 25 leis ordinárias, cinco complementares e uma resolução. Também ocorreram audiências públicas voltadas à análise e discussão de temas nas áreas de saúde e situação financeira do município e alterações no Código de Obras e Estatuto dos Servidores.
Schmidt apresenta relatório de sua gestão

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