Santa Rosa entre as 100 cidades mais desenvolvidas do país

Santa Rosa entre as 100 cidades mais desenvolvidas do país

Ranking de desenvolvimento socioeconômico da Firjan revela disparidades regionais e efeitos da crise na dinâmica das cidades. A pesquisa foi publicada pela Revista Exame e o Gauchazh.

Rio Grande do Sul – Das cem cidades mais desenvolvidas do Brasil, 18 estão no Rio Grande do Sul. É o que revela o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) divulgado no final da tarde de quinta-feira (28) com dados de 2016 de Emprego e Renda, Saúde e Educação de 5.471 municípios brasileiros.

Segundo o levantamento, no Ranking das cidades mais desenvolvidas no País, Santa Rosa tem a 69ª colocação e no Rio Grande do Sul ocupa o 12º lugar, a frente de municípios como Santa Cruz do Sul, Veranópolis, Ijuí e Farropupilha.

Prefeito Vicini comemora resultados
O resultado foi comemorado pelo prefeito Alcides Vicini: “O Índice Firjan atesta que o nosso governo trabalha com seriedade e responsabilidade. É preciso que, antes de agir, haja o entendimento de quais são as prioridades do município. Passamos por um momento de crise econômica, falta de recursos e o que temos investimos forte em Saúde e Educação, fundamentais para o desenvolvimento de um município”, destaca o prefeito.

Elaborado desde o ano-base 2005, o IFDM se tornou referência no país, por ser o único índice anual que acompanha as três principais áreas de desenvolvimento – Emprego & Renda, Educação e Saúde –, com recorte municipal e cobertura nacional. O resultado de 2016 mostra que alto grau de desenvolvimento é para poucos: apenas 431 municípios estão com mais de 0,8 ponto – a maior parte nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Metodologia
O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, melhor é o desenvolvimento da cidade. A nota é calculada segundo a análise de três conjuntos de indicadores e tem por base indicadores oficiais do governo federal.

Em Emprego e Renda, o índice leva em conta o quanto a cidade gera de empregos formais, sua capacidade de absorver a mão de obra local, quanto de renda formal é gerada, os salários médios e a desigualdade social.

Já em Educação, a Firjan analisa o número de matrículas na educação infantil, a proporção de estudantes que abandonam o ensino fundamental, além da distorção idade-série, o número de professores com ensino superior, a média de aulas diárias e o resultado do Ideb no ensino fundamental.

O índice Saúde é calculado, por sua vez, com base no número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e número de internações sensíveis à atenção básica (ISAB).

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