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REGIÃO COM GRANDE PARTICIPAÇÃO NO III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE COOPERATIVISMO

REGIÃO COM GRANDE PARTICIPAÇÃO NO III SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE COOPERATIVISMO

O III Seminário Internacional de Cooperativismo, fruto da articulação internacional liderada pela UNAE e UNIJUÍ, firmou que ODS são grande tema articulador do processo de integração e intercooperação do cooperativismo. O Desenvolvimento social e econômico das pessoas, regiões e países teve no cooperativismo uma estratégia e um mecanismo muito eficaz para promover a inclusão social, a geração de oportunidades de trabalho e renda, fomento à produção, desenvolvimento social e social, da infraestrutura e a valorização dos recursos através das cooperativas de crédito. Agora, ainda mais importante, como mecanismo para enfrentar as consequências das distintas crises pós pandemia do covid-19.

Como aportes iberoamericanos, os conferencistas ofereceram diferentes visões, conceitos e experiências do valor maior do cooperativismo.

Dr. Francisco Cortês, Espanhol, cooperativista e acadêmico, enfatizou que que o cooperativismo vive suas próprias transformações, que devem ser justas, ecológicas e focadas na sociedade do conhecimento. Para propõe a economia circular e os governos cooperativos.

Dr. Helder Pereira, português, alertou para as diferentes pandemias, onde o Covid é apenas a primeira. Destacou que a Agenda 29030 e os cooperativismo devem fortalecer a economia social, aberta e tendo as pessoas como centro e tendo os 7 princípios cooperativos como foco.

Lic. Eduardo Fontenla, Argentino, sustentou que o cooperativismo orientado aos ODS são a estratégia para as nações enfrentar as desigualdades, gerar inclusão e promover a sustentabilidade.

Dr. Vergílio Perius, Brasil, presidente do Sistema Ocergs-Sescoop, apresentou expressão do cooperativismo brasileiro e propôs que a agroindustrialização para gerar trabalho e renda no campo e a habitação são duas grandes prioridades do cooperativismo para a pós-pandemia e buscar cumprir com os ODS. Efetuou registro e homenagem especial a memória e legado do Padre Jesuíta Rafael Carbonell de Masy, com referência às suas comprovações sobre a origem do cooperativismo latino-americano ser nas reduções jesuítico-guaranies e ofereceu um vídeo que fundamenta estas origens missioneiras ao cooperativismo.

Dr. Félix Aranda, Paraguaio, Presidente da COS, enalteceu a importância do Seminário e demonstrou a liderança do Paraguai na utilização dos ODS como referência para o desenvolvimento do cooperativismo e da sociedade, quando demonstrou mais ações desenvolvidas e conectadas aos ODS. Finalizou reconhecendo a força e importância do cooperativismo para todo o país e afirmou que as cooperativas são pontes para superar a pandemia e buscar o desenvolvimento social e econômico de todos.

O Evento foi aberto pela Reitora Dra Nádia, que enfatizou o protagonismo da UNAE na realização do III Seminário e a importância do cooperativismo como forma de gerar perspectivas presentes e futuras para os jovens e toda a sociedade. Pedro Loblein, Presidente do INCOOP marcou que os números do cooperativismo no Paraguay vem crescendo e cresce em importância neste tempo de pandemia.

Para finalizar, Dr. Pedro Luís Büttenbender, um dos organizadores do Seminário juntamente com Msc Matias Deniz, enfatizou a importante aproximação do cooperativismo, e maior intercooperação, tanto nesta região missioneira trinacional, como além, ibero-americano. Propôs ao final um projeto conjunto e intercooperativo, articulado em conjunto com as universidades., de pesquisa e de educação cooperativista, resgatando origens e promovendo a capacitação, a gestão, a governança e o desenvolvimento territorial. Para isto houve uma manifestação positiva de apoio dos segmentos presentes e representados.
Uma das Cooperativas Brasileiras com maior participação foi a Cooperconcórdia de Santa Rosa. Foram participantes de 8 países diferentes, com a participação de mais de 60 Cooperativas oriundas destes países.

O Seminário Internacional foi concluído com um congraçamento entre conferencistas, organizadores e participantes, reafirmando que o cooperativismo é um sistema que alimenta a saudável esperança de futuro melhor e sustentável para seus membros e a sociedade.

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