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Pontos Geodésicos – tão importantes, porém, tão desconhecidos

Eles estão por toda a parte, mas longe de serem conhecidos da população.

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Os marcos geodésicos são pontos com informações precisas de latitude, longitude e altitude e podem ser encontrados próximos a igrejas, quarteis, beiras de estrada e praças. A construção no Brasil iniciou nos anos 40, mas a maior parte é dos anos de 60 e 70. Os pontos geodésicos são chapas, marcos ou pilares.

“Os marcos são amplamente utilizados por técnicos na confecção de mapas e serviços de topografia, servindo como referência para obras de engenharia como construção e pavimentação de rodovias e estradas, demarcação de áreas indígenas e de proteção ambiental, regularização fundiária e divisão de loteamentos”, comenta o Técnico de Informações do IBGE de Santa Rosa, Thiago Bieger.

O termo “geodésico” vem da palavra “geodésia”, a ciência que estuda a forma, as dimensões, o campo de gravidade e a rotação da Terra. Assim, com sistemas de posicionamento por satélite, são construídos esses marcos, que, posteriormente, servirão como referência, já que é conhecida a localização exata na superfície.

 

O IBGE já implantou em torno de 60 mil marcos geodésicos em sua atividade ao longo do Território Nacional. “Em Santa Rosa, atualmente existem 14 pontos geodésicos ativos distribuídos em 2 pontos planimétricos e 12 pontos altimétricos. Os pontos planimétricos (latitude, longitude) se localizam na Praça Alemã e no Campus da Unijuí. Os pontos altimétricos (altitude) se localizam em diversos pontos, como praças, prédios públicos, trevos, e pontos ao longo de rodovias”, explica Tiago Bieger.

Os pontos geodésicos são protegidos por lei e não devem em hipótese alguma ter suas localizações alteradas. No entanto, eles não possuem um prazo determinado. Segundo informações de Thiago, há pontos que estão em nossa região desde 1960 e constantemente técnicos do IBGE visitam esses pontos para verificar se sua funcionalidade está em ordem. “A rede em Santa Rosa tem 9 marcos que já foram inutilizados ou não foram mais encontrados”, finaliza Thiago Bieger.

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