Você já pensou que o lixo que você produz pode servir como fonte de renda para outras pessoas? O que é lixo pra ti, pode não ser para outro. E de fato, em Santa Rosa, cerca de 250 famílias vivem da reciclagem em Santa Rosa, de acordo com proprietários de recicladoras locais.
Atualmente, um belo trabalho vem sendo desenvolvido no município, através da Bioplanet, que além de cuidar do meio ambiente, ainda auxilia quem trabalha com o lio produzido pelos outros. Hoje, todo resíduo recebido nas estações Bioplanetárias (instaladas pela Bioplanet) é destinado às recicladoras locais. “Isso porque acreditamos que o resíduo produzido no município precisa gerar renda para a própria população Santa-rosense”, disse a Gestora Marcia Werle.
Antes do projeto do Instituto Bioplanet, os resíduos coletados no município eram encaminhados até o aterro localizado em Giruá (Coopervida). Já a outra parte do resíduo, aquele recolhido pela empresa de transporte, ainda é destinado ao aterro e, aquele material com potencial reciclável, vai para a cooperativa Coopervida, ambos no município de Giruá. Conforme a Coopervida, 2% de todo o material do município que chega no aterro é aproveitado. “Sabemos que previamente a aterragem ocorre a triagem do material com potencial de reciclagem, porém nos dias da coleta seletiva nem todas as pessoas têm a sensibilização da separação dos resíduos, então dá-se a mistura entre resíduos secos e orgânicos resultando em contaminação dos recicláveis”, comenta Marcia, sobre a quantidade que pode ser aproveitada.
A média brasileira de produção de “lixo” é cerca de 800 gramas por habitante, entretanto, no município de Santa Rosa, segundo a Secretaria do Meio Ambiente, a produção estava na média de 1,100kg/ habitante. Essa média acima, se deve em decorrência aos dois últimos anos pandêmicos vividos, onde as pessoas ficaram mais em casa e acabaram consumindo mais, seja em alimentos ou em conforto para sua residência.
No ano de 2021, o Instituto Bioplanet com o projeto das Estações Permanentes, que atualmente totalizam-se 4, recolheu 14.100,95Kg, 3.614,5 litros de óleo, com o projeto do Drive Thru, um realizado em Santa Rosa e o outro em Tucunduva, concluindo com 8.044,35 Kg. “Então o Impacto do Instituto somado em 2021 foi de mais de 22 toneladas de resíduo desviado do aterro, tendo uma destinação nobre, gerando renda e qualidade de vida dentro do próprio município. Em 2022 temos parceria com a Fenasoja, onde em média são produzidos até 25 mil quilos de resíduo por dia, então não conseguimos mensurar a arrecadação, mas podemos afirmar que, conforme a quantidade semanal que recolhemos nas estações, que mais de 80 toneladas de resíduos serão desviados do aterro”, comenta Márcia.
E a população aos poucos tem aderido a ideia de que #somostodosresponsáveis pelo que geramos, consumimos e descartamos. Muitas pessoas e empresas entram em contato pedindo orientação para descarte de tal material, percebendo-se a preocupação em destinar seu resíduo. “Gradativamente com a insistência e com o exemplo, conseguimos a adesão de mais pessoas”, conclui.
Fica a dica:
Nas estações são recebidos: papel, plástico, vidro, metal, eletrônico, alumínio e óleo e gordura residual.
Nas estações não há recebimento de pilhas e lâmpadas, as pilhas devem ser encaminhadas à prefeitura e lâmpadas ao local onde foram adquiridas.
As estações estão localizadas na Praça do Bairro Cruzeiro, Praça Independência, Tape Porã e Parcão.
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