O ego

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Neste plano físico, para fazermos uma viagem, precisamos de um meio de transporte. Claro que me socorro de uma metáfora, mas no que diz respeito ao trânsito da alma rumo à consciência divina, precisamos passar pela consciência humana. E para vivermos essa experiência aqui na Terra, usufruindo de uma personalidade humana, se faz necessário um veículo (eis aí, outra metáfora), pois o espírito não teria como viver tal experiência sem um ego e um corpo. Assim, nascemos com um corpo e com uma estrutura psíquica projetada para desenvolver um ego. Então, ego e corpo formam um veículo, um instrumento projetado para que o espírito possa viver essa experiência material. Precisamos desenvolver um pouco essa compreensão para ancorarmos na idéia de eu. Assim, a porção individual do espírito que se manifesta através desse veículo é a alma. A alma é a ponte entre os planos material e espiritual. Ela acompanha o Ser em toda a sua jornada evolutiva, por meio dos ciclos de morte e renascimentos, e deixa de existir quando a consciência individual se expande e se funde na consciência cósmica.

O fenômeno é o que denominamos de expansão da consciência, é a forma que a consciência encontra para se expandir através do ser humano no plano material. Assim como uma planta nasce e cresce a partir de uma semente, a consciência cósmica se manifesta e se expande através de uma consciência individual. Nesse sentido, o ego é como uma semente que é plantada na terra com o objetivo de se desenvolver, amadurecer e gerar frutos. Essa semente traz consigo um potencial divino que irá se expressar de maneira particular por meio de um de nós. Apesar de ter uma função muito importante no projeto divino da expansão da consciência, o ego também representa o nascimento de um senso de separação, ou seja, é o princípio da ideia de que somos separados uns dos outros. Por termos um corpo, uma forma, a mente cria essa ilusão de separação. De fato, no nível físico, que é o nível das aparências, nós estamos separados, mas no nível do espírito somos apenas um. Entretanto, essa ilusão faz parte do jogo divino aqui na Terra e está a serviço da expansão da consciência. E nessa jornada, devemos evitar o máximo, a distorção da realidade, que pode tomar muitas formas, entre elas o egoísmo – a doença do ego. Espero que façam uma reflexão junto comigo a respeito desse assunto. Até sábado.

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