A RGE, empresa distribuidora de energia que faz parte da CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, acaba de fazer um balanço do horário de verão, que terminou a zero hora do domingo, 17 de fevereiro, quando os relógios foram atrasados em uma hora. De acordo com levantamento da empresa, a redução no consumo de energia elétrica durante os 105 dias de vigor do horário especial gerou uma economia de 4.584 MWh na área de concessão da distribuidora, no Estado do Rio Grande do Sul, volume suficiente para abastecer 2 mil residências por um ano.
A RGE estima uma redução da ordem de 0,14 % no consumo de energia elétrica durante o horário de 2018/2019, nos 381 municípios da sua área de concessão. O volume de energia seria suficiente para uma cidade do porte de Caxias do Sul por um dia, Passo Fundo por dois dias, São Leopoldo por dois dias, ou Montenegro por quatro dias. (Para mais detalhes, ver tabela abaixo). Em Santa Rosa seria suficiente para 5 dias.
Considerando as quatro distribuidoras do Grupo CPFL (RGE, CPFL Paulista, CPFL Piratininga e CPFL Santa Cruz), a redução no consumo de energia elétrica durante o horário de verão 2018/2019 foi de 64,7 mil MWh. Esse volume, alcançado nas 679 cidades que fazem parte da área de atuação de suas distribuidoras nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais, seria suficiente para abastecer 27 mil residências por um ano.
De acordo com o diretor de Distribuição da CPFL Energia, Thiago Freire Guth, os resultados mostram que a adoção do horário de verão é um capaz de melhorar o aproveitamento da luz natural e de reduzir o consumo de energia elétrica, especialmente a demanda no horário de pico, das 18 às 21 horas. Para o executivo, o deslocamento do horário oficial em uma hora, principal objetivo do horário especial, contribui para mitigar os riscos de sobrecarga no sistema elétrico, no momento em que é mais demandado.
“Normalmente, as pessoas começam a chegar em suas casas a partir das seis da tarde, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais, além de as indústrias seguirem operando. No período do horário de verão, com o adiamento dos relógios em uma hora, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após às 19 horas, quando o consumo industrial já está reduzindo”, explica Guth.