Quando se quer assistir a um grande espetáculo de futebol o mais indicado não é exatamente um GreNal, que normalmente não é um jogo para corações fracos, a não ser que o vivente esteja um tanto enjoado da vida.
Mas é sim um confronto de muita luta, entrega e determinação, às vezes até as normas de civilidade, de ambas as partes, são negligenciadas na ânsia da busca da vitória a qualquer custo.
Quanto à arbitragem não tem saída, já escutei de muita gente tal árbitro é gremista ou colorado. Aí complica, normalmente ele inconscientemente quer demonstrar isenção e acaba penalizando o time que teoricamente ele torce.
Não sei se foi só na TV que assisti, mas o atacante André sobe e dá uma cotovelada no Moledo e, para meu espanto, após consulta ao tal de VAR, segue o jogo com só um cartão amarelo, a bem pouco tempo agressão sem bola era vermelho, mudou?
Fora esse lance, no meu entender, uma arbitragem que não teve maiores dificuldades, principalmente porque os jogadores não estavam a fim de complicar.
Quanto ao que nos interessa mais objetivamente, o Internacional, continuamos no mesmo patamar.
Muitos achando que deveríamos estar muito melhor, outros tantos dizendo que o técnico está tirando leite de pedra e outros não vendo nada definido na maneira de jogar.
Particularmente, eu creio que o Odair nesse momento é o técnico que mais sabe o que quer do seu elenco e a forma de jogar mais definida, muito embora não signifique que eu goste do que vejo e sim que entendo que temos algumas limitações sérias em determinadas posições e na proposta de jogo que o técnico propõe.
Nossos laterais, uma carência nacional, não tem a força de marcação que gostaria pelo lado direito e Iago, na esquerda, tem um pouco mais de força, sobe com boa velocidade, mas peca bastante nos cruzamentos e às vezes é indeciso na hora de dar o bote no atacante.
Nosso goleiro e os dois zagueiros, como de costume, estiveram à altura das necessidades do nossos Clube e não inferior a nenhuma dupla de outros grandes times.
Nosso grande prejuízo foi não contar com Rodrigo Dourado e ainda contamos com a fatalidade de perder seu substituto, Rithely, com vinte minutos de jogo do primeiro tempo. Felizmente, o terceiro reserva, Rodrigo Lindoso, teve uma atuação que não comprometeu e até teve uma boa participação, essencialmente na marcação.
Par mim foi um jogo pobre de grandes lances, é claro que todo GreNal mexe com os nervos de todos, pois empatar em casa só não é pior que perder e para o meu gosto prefiro uma maior tentativa de atingir a vitória, principalmente em casa.
O grande vencedor foi nossa torcida que há uns quatro jogos tem comparecido acima dos quarenta mil torcedores, hoje mais precisamente acima de 45 mil, recheando os cofres do clube e aplicando um doping emocional nos atletas em campo, pois quem teme adversário não vai ao estádio.
Hoje acabamos com essa angústia, é um pouco mais difícil? Sim, mas se conseguirmos a vitória não será a primeira nem a última vez que venceremos um Gauchão na casa deles.