Google usará energia nuclear para desenvolvimento de IA

Google usará energia nuclear para desenvolvimento de IA

O Google anunciou nesta segunda-feira (14) que utilizará energia nuclear para as suas operações de inteligência artificial. A big tech firmou um contrato com a Kairos Power, uma empresa que desenvolve reatores modulares pequenos (SMR em inglês) resfriados com fluoreto de sódio. O primeiro reator da Kairos Power para o Google deve iniciar as operações em 2030.

O anúncio da big tech segue os passos da Microsoft, que em setembro divulgou um acordo para utilizar exclusivamente a energia gerada na usina de Three Mile Island. Assim como a empresa de Bill Gates, o Google utilizará a energia para a sua operação de inteligência artificial. No comunicado, a big tech do buscador não explicou se será terá exclusividade na compra da energia da usina da Kairos.

500 MW de energia gerada na primeira usina

Segundo o Google, em comunicado publicado em seu site, a usina da Kairos será capaz de gerar 500 MWh de energia por mês. Porém, essa capacidade só deve ser atingida em 2035, quando a Kairos terá uma maior quantidade de reatores fabricados.

No comunicado, a big tech destaca a importância desse acordo para o desenvolvimento das inteligências artificiais. O Google relata que o sistema energético precisa de novas fontes energéticas para suportar a evolução dessa tecnologia.

O alto consumo não está só no treinamento da IA, mas também no uso para tarefas simples do consumidor, como a criação e um email, já que o processamento é realizado nos data centers das empresas.

Maquete 3D de usina nuclear da Kairos Power, que fornecerá energia para o Google (Imagem: Divulgação/Kairos)
Maquete 3D de usina nuclear da Kairos Power, que fornecerá energia para o Google (Imagem: Divulgação/Kairos)

Como o Google e a Microsoft operam nos EUA, a busca por energias limpas e renováveis para o desenvolvimento de IA está ligada à redução da emissão de carbono. Os EUA têm como principal fonte de energia os combustíveis fósseis.

Essas duas big techs tem plano de zerar a emissão de carbono (ou empatar a emissão e sequestro de carbono) nos próximos anos. Além desse investimento em energia nuclear, o Google também investe no desenvolvimento de energia geotérmica.

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