Administrar um orçamento anual de R$ 150 milhões na área da saúde, valor muito maior ao que alguns municípios da região tem para ser aplicado como um todo, não é algo fácil, ainda mais em meio a períodos turbulentos, como o da Pandemia do Coronavírus que foi enfrentado nos últimos 2 anos.
Mas a Fundação Municipal de Saúde de Santa Rosa, conseguiu pelo 3º ano consecutivo este feito. Nesta segunda-feira, aconteceu o julgamento pelo Tribunal Pleno do TCE/RS, das contas de 2020 da FUMSSAR, aprovadas sem apontamentos e sem multas, o que pode ser considerado inédito. Este fato já se repetiu em 2018, 2019 e novamente nas contas de 2020.
O Diretor Administrativo da Fundação, Rogério Silva Santos, comemorou a notícia recebida. “Isso representa o reconhecimento pela boa gestão de todos os setores administrativos, já que a gestão fiscal engloba administração e financeiros, compras e licitações, pessoal, jurídico, etc. Desde 2018 não temos apontamentos e sequer aplicação de multas ou devolução de valores”, destaca.
Para que isso fosse possível, um trabalho iniciou já em 2017, com processos implantados e que são aperfeiçoados a todo momento, sem falar na informatização de processos, que trouxe muitos ganhos. E as mudanças não passam só pelo setor financeiro. Rogério destaca que é todo um conjunto, onde todos se empenharam para que esses resultados acontecessem. “Existe todo um controle do administrativo, de como tomar uma decisão de compra, qual tipo de licitação optar, de como contratar, reajustar valor de contrato, de penalizar fornecedor de contrato que não entrega e muitas outras coisas. A economia é o foco, mas atrás da economia existe um monte de burocracias”, salienta Rogério. Ele ainda frisa que a gestão administrativa está à frente dos setores, mas são os coordenadores, técnicos e agentes administrativos que executam as tarefas com a devida competência para este bom resultado.
“Acredito que a responsabilidade aumenta a cada ano com a divulgação da auditoria do TCE-RS e a equipe que trabalha diariamente quase que de forma anônima, no administrativo, tem seu papel cada vez mais valorizado, pois eles não estão atendendo aos pacientes da Fumssar, mas cumprem suas atribuições muito bem, por isso este resultado. A gestão está sempre buscando melhorar isso com planejamento e adequação dentro dos princípios legais”, conclui Rogério.
O Presidente da FUMSSAR, Delcio Steffan, também comemorou o resultado. “Todos os servidores destas áreas se empenham para que os prazos sejam sempre cumpridos, assim como a previsão legal de aplicação de recursos e contratações de fornecedores e pessoal. Tudo sempre é feito com cuidado, cumprindo com a legislação e buscando sempre a maior economia diante dos valores de mercado em se tratando de compras, e utilizando a legislação como base para tudo”, concluiu.