Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer são doenças lembradas no Fevereiro Roxo. A campanha propõe a importância do correto diagnóstico e do tratamento adequado. Mesmo sendo incurável, os pacientes podem ter uma boa qualidade de vida. Segundo a Reumatologista Dra. Fernanda Guidolin, “a Fibromialgia e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) afetam mais mulheres que homens”. Um estudo feito pela EpiFibro (Estudo Epidemiológico da Fibromialgia no Brasil), estima que a Fibromialgia tenha uma prevalência de 2,5%. Já o Lúpus atinja cerca de 0,1% da população.
A Fibromialgia, gera dores musculares crônicas, acompanhadas por fadiga, alteração no sono, memória e humor. Sem um tratamento adequado pode limitar a capacidade funcional. O tratamento é realizado través do uso de medicamentos, mas também da prática de terapias físicas e psicoterapia. Já o Lúpus, é uma doença que afeta diversos órgãos e tecidos do corpo. Considerado uma doença inflamatória autoimune, o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis. Essas doenças geram dor e afetam diretamente a vida do paciente.
O Alzheimer é uma doença que atinge principalmente idosos, provoca perda da capacidade cognitiva e de memória. A doença também dificulta as relações sociais e altera o comportamento do paciente. De acordo com dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), de todas as pessoas com mais de 60 anos de idade, 6% delas são acometidas pelo Alzheimer. Para a melhora da qualidade de vida, é essencial um diagnóstico precoce dessas três doenças. “Este é um desafio tanto para Santa Rosa e região, como para todo o Brasil”, destaca Fernanda.
Alimentação equilibrada, sono reparador, o acolhimento pela família e equipe de saúde são fundamentais para o sucesso dos tratamentos. Os exercícios físicos também devem ser estimulados. A médica Fernanda Guidolin afirma, “a modalidade do exercício físico deve levar em conta a preferência do paciente, a segurança, assim como, a acessibilidade, uma vez que devem ser regulares. A recomendação atual é de 150 minutos de exercícios físicos por semana”. Esses hábitos também podem diminuir o índice de depressão e ansiedade frequentemente associados a essas doenças.