Home»Estado»Estradas federais consideradas ruins ou péssimas somam 30% no RS, diz Dnit

Estradas federais consideradas ruins ou péssimas somam 30% no RS, diz Dnit

Trechos classificados como bons ou regulares caíram de 92% para 69% neste ano

0
Shares
Pinterest Google+

A qualidade das rodovias administradas pelo governo federal caiu no Rio Grande do Sul neste ano. O índice dos trechos avaliados como bom e regular passou de 92% no levantamento feito em 2017, para 69%, neste ano. Os quilômetros que eram considerados ruim ou péssimo totalizavam 9% (2017) e agora, somam 30% (2018). Os dados constam Mapa de Condição da Manutenção (ICM) elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), divulgado nessa semana. Em função de ajustes, o total em 2017 soma 101% e no ano passado, 99%.

A avaliação é dividida em quatro níveis: bom, regular, ruim e péssimo. Segundo o mapa, no Rio Grande do Sul, neste ano, 38% das rodovias apresentavam condição boa; 31% estavam em situação regular; 20% estavam ruim; e 10% foram avaliadas como péssimas. Nesta avaliação, não estão incluídas as rodovias federais concedidas no momento da apuração.

No país, dos 57,2 mil quilômetros de rodovias pavimentadas e administradas pelo DNIT, 59% foram consideradas em bom estado de conservação, o que representa 33,7 mil quilômetros. A pesquisa revelou ainda que 18% das rodovias estão em estado regular; 10%, ruim; e 13%, péssimo. No primeiro levantamento, que refletia o estado da malha federal no primeiro trimestre de 2017, 67,5% das rodovias estavam em bom estado; 21%, regular; 7%, ruim; e 5%, péssimo.

A queda na qualidade coincide com a redução nos investimentos para a infraestrutura. Para se ter uma dimensão, a média do orçamento do Ministério dos Transportes para o setor caiu de 28% nos últimos anos. Em recursos, passou de R$ 9,66 bilhões (2011 a 2014) para R$ 6,97 bilhões (2015 a 2018). A radiografia serve para a tomada de decisões sobre investimentos como obras de implantação, pavimentação, duplicação e manutenção da malha. “Apesar do contingenciamento, garantimos os investimentos para a conservação e manutenção da malha, o que é prioritário para evitar a degradação do patrimônio público e também para garantir segurança a quem viaja”, afirmou o ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Valter Casimiro.

Previous post

Campanha alerta sobre os riscos de mexer no celular ao volante

Next post

Sartori decreta extinção da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul

No Comment

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *