De fato, o vírus que mudou literalmente o mundo todo está presente entre nós e pode sim, causar muitos transtornos à saúde das pessoas. No entanto, para a nossa sorte, a grande maioria dos contaminados apresentam sintomas leves ou, sintoma nenhum, como é o caso dos chamados assintomáticos.
A reportagem do Gazeta conversou com duas pessoas, que tiveram as duas experiências. Márcia Carvalho, se não fosse fazer o teste, nem saberia que estava contaminada. Já Josué Da Silva, teve sintomas leves. Sem receio, eles conversaram e relataram suas experiências.
Márcia, descobriu que estava com Coronavírus após agendamento e teste realizado na Fundação, em que vários colegas foram testados em virtude de ter contato diário com diversas pessoas. Ela conta que precisou ficar em isolamento pelo período de sete dias e não apresentou nenhum sintoma relacionado à doença antes de ter realizado o teste, nem durante os dias em que esteve afastada. “No momento em que recebi o resultado, confesso que fiquei um pouco assustada, pois como não tinha nenhum sintoma, não esperava que fosse positivo. Então como manda o protocolo, logo fui para casa para ir me acostumando com o diagnóstico. Passado o susto inicial, me tranquilizei e continuei com todos os protocolos de segurança. Com o passar dos dias, sem apresentar sintomas e com todos meus contatos familiares negativos, acreditei que tudo iria se resolver sem nenhuma intercorrência”, relatou.
Márcia declara ainda que ser assintomática é muito confuso, pois ela se sentia muito bem. “É muito estranho, pois você está doente, em isolamento, mas não se sente doente. Creio que por isso é tão difícil as pessoas aceitarem e seguirem totalmente os protocolos de tratamento do COVID, pois acham que por não terem sintomas, não irão transmitir a doença”, comenta.
Dessa forma, ela pede a todos que sigam as regras de isolamento, que evitem aglomerações e exposições desnecessárias, que façam higienização das mãos com frequência. Qualquer pessoa de seu convívio pode estar contaminada, por isso as regras precisam ser seguidas independente do ambiente em que estiverem. “Estamos passando por um momento único, onde poderemos perder muitas vidas se não houver a conscientização de todos. Precisamos nos reinventar enquanto sociedade e unirmos forças para enfrentarmos essa situação, pois se estivermos todos imbuídos deste desejo, com a graça de Deus sairemos dessa muito melhor do que entramos. Somos todos sabedores das dificuldades que alguns setores estão enfrentando, como no comércio por exemplo; mas saindo dessa com saúde, iremos dar a volta por cima, retomar a economia, e voltarmos a levar uma vida normal ao lados de nossos familiares e amigos, cujo convívio nos faz muita falta”, finaliza. Ela já está de volta ao trabalho.
Quem também está de volta as atividades normais é Josué da Silva, depois de 18 dias em isolamento. Ele contraiu o vírus e apresentou alguns sintomas. “Eu tive febre, calafrios, perdi o paladar, o olfato e tive dor de cabeça. Mas para mim, como minha imunidade é boa, segui tranquilo. O que mais persistiu foi a dor de cabeça. Fiquei 18 dias em quarentena, eu e minha esposa, que também teve e seguiu na mesma linha, sem maiores complicações”, disse ele.
Josué destaca a importância dos cuidados, porque assim como ele não sofreu nada demais, existem pessoas que podem sentir diferente. “Acredito que seja importante o uso da máscara e seguir com os cuidados. Ter fé em Deus e acreditar que isso tudo vai passar. Graças a Deus estou bem e seguindo a vida normalmente”, comentou.