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Coluna Grenal – INTER

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16 de Agosto de 2006 – Um dia sem fim.
O próximo domingo, dia 24, será para o torcedor do Inter reviver emoções.
E que emoções! A partir das 15h45, a RBS TV vai reexibir para todo o Rio Grande do Sul a primeira conquista colorada na Libertadores.
O empate em 2 a 2 com o São Paulo, no Beira-Rio, foi suficiente para garantir o tão sonhado título da América.
Aqueles 90 minutos que demoraram uma eternidade para acabar na noite de 16 de agosto de 2006 serão relembrados na íntegra.
Após a jornada inesquecível de Rafael Sobis no primeiro jogo, com dois gols no Morumbi, foi a vez de Fernandão e Tinga garantirem o título em Porto Alegre.
A gélida noite de 16 de agosto de 2006 registra 20 minutos e 24 segundos do segundo tempo. O Inter empata com o São Paulo em 1 a 1, resultado que daria o título após a vitória no Morumbi por 2 a 1 uma semana antes.
Fernandão toca para Rafael Sobis dentro da área. O atacante, vigiado por três marcadores, recua para Ceará. O lateral-direito cruza na cabeça do camisa 9. Rogério Ceni faz grande defesa, mas ele aproveita o rebote e manda a bola para o meio da pequena área.
Lá está Tinga, sozinho, que só tem o trabalho de cabecear para o gol vazio.
A Libertadores parece mais próxima do que nunca.
Na comemoração, iniciada 12 segundos após o toque de Fernandão a Sobis, o camisa 7 levanta a camisa enquanto corre. Por baixo da vermelha do Inter, está uma branca, com os dizeres “Obrigado, Jesus”. Tinga é erguido por Ediglê, levanta aos mãos ao céu e some entre os abraços dos companheiros.
No meio da festa, o apito de Horacio Elizondo soa. Ele chama o meio-campista e mostra-lhe o cartão amarelo. O segundo na partida. Tinga está expulso. O colorado tenta justificar ao árbitro que não tirou a camisa, apenas mostrou a que estava por baixo. Mas não adianta.
– Nos minutos dentro do vestiário, consegui me ver como um campeão, como ocorreu.
Mas também pensei para caso o São Paulo virasse. Eu já estava vendido ao Borussia (Dortmund). Talvez fosse o cara mais preocupado com a Europa do que com o Brasil. Uma série de coisas que, graças a Deus, a vida não precisou me mostrar – admite.
O volante ainda caminha triste no gramado antes de seguir ao vestiário.
Recebe o abraço do massagista Juarez Quintanilha e um beijo de Perdigão, que rege a torcida em meio aos gritos das arquibancadas de “Tinga, Tinga, Tinga”.

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