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Cinco assaltantes presos e dois mortos

Cinco assaltantes presos e dois mortos

A Brigada Militar informa que após o levantamento do cerco fixo aos criminosos, manteve a operação sob a forma de patrulhamento em área maior que a inicialmente controlada, dificultando assim a fuga dos criminosos. Durante todo o tempo o contato com moradores locais foi intensificado, para que quaisquer informações pudessem circular com facilidade e serem de pronto checadas.

Na terça-feira (07), foi encontrado por um morador, na mata da Linha 1° de Março em Campina das Missões, o corpo de Alexandre Pacheco da Silva, 44 anos, natural de Gravataí, qual tinha antecedentes por roubos, homicídio e uma longa ficha criminal. Um bandido de alta periculosidade, e só foi possível a identificação através das digitais devido ao estado de decomposição do corpo.

Já na manhã de quarta-feira (08), a Brigada Militar foi acionada por moradores de Porto Lucena. Os populares da cidade prenderam um dos assaltantes divulgado como foragido e reconhecido como Luciano Aguilar de Mattos. A prisão ocorreu na área próxima onde estava sendo realizado o cerco policial. Com Luciano foi encontrado um revólver calibre 38, um carregador de fuzil 556 com munição e quantidade de dinheiro.

“Como êxito da segunda parte da operação obtivemos o encontro de cadáver no dia 7 de maio e a prisão de outro envolvido no dia 8 de maio. Ressaltamos a importância da participação da comunidade local, cujo engajamento foi decisivo para o sucesso de mais essa missão”, disse a Major Vanessa Peripolli Gerlach.

Permanece o alerta de procurado de Ezequiel David Trindade, que estava foragido do presídio de Cruz Alta desde fevereiro deste ano. Ele é apontado como o autor do disparo que matou o policial militar Fabiano e era o principal articulador de roubos a bancos em todo o estado.

“Há indícios de que os 5 criminosos que adentraram no mato e motivaram o cerco policial tenham sido neutralizados, três presos e dois vieram a óbito, permanece um nome em aberto ‘Ezequiel David Trindade’, que segundo a Polícia Civil, seria o líder da quadrilha, mas não há elementos de que ele tenha estado na área do cerco, já que os 5 que estariam no veículo interceptado pela Brigada Militar já foram neutralizados”, argumentou a Major.

“No que diz respeito ao trabalho operacional, temos que os 5 que efetivamente praticaram o roubo ao banco foram neutralizados, sendo que outros 2 que teriam participado de alguma forma também foram presos, totalizando 7 elementos da quadrilha”, finalizou.

Perícia aponta que assaltante de banco morreu por doença enquanto fugia da polícia em Porto Xavier Segundo publicado pela

Gaúcha/ZH a análise inicial de técnicos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) confirmara que Alexandre Pacheco da Silva, 44 anos, o segundo assaltante encontrado morto após o roubo ao Banco do Brasil de Porto Xavier, não foi atingido por tiros. O cadáver foi encontrado na quarta-feira (8) por um agricultor na área rural entre os municípios de Campina das Missões e Porto Lucena. O corpo estava com a cabeça reclinada em uma mochila carregada de dinheiro e com as mãos em um fuzil.

Com isso, a principal possibilidade de causa da morte gira em torno de doenças que o criminoso tinha desde antes de participar do roubo e não da morte em confronto, como se acreditava inicialmente. Segundo familiares, Silva era diabético e apresentava quadro grave de bronquite. A suspeita de policiais é de que ele não tenha resistido há tantos dias sem insulina, agravando as outras enfermidades.

— Ficamos curiosos: como é que ele morreu sem nenhum tiro? Aí a informação dos familiares, que fechou corretamente e que ele tinha diabetes, bronquite e já estava mal — informou o delegado Heleno dos Santos.

Silva não estava na lista de suspeitos envolvidos no crime divulgada pela Polícia Civil, mas a investigação não excluía a hipótese da participação de outros criminosos, o que foi confirmado após a identificação feita pelo IGP. Na sua ficha criminal, constam assalto e homicídio.

O suspeito era natural de Gravataí, na Região Metropolitana. Ele respondia a processo por ter participado de outros dois assaltos que também causaram grandes transtornos a regiões do Rio Grande do Sul: os roubos simultâneos no município de Farroupilha e outro em Triunfo, ambos em 2008.

O criminoso, inclusive, já havia sido preso pela Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais em Cidreira, no Litoral Norte.

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