Quando perguntado sobre a posição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que estendeu o isolamento social no país para conter a propagação do coronavírus até 30 de abril, Bolsonaro afirmou que não iria discutir essa posição e que o Brasil é um país diferente.
Há menos de uma semana, depois de seu pronunciamento em que pediu às pessoas que voltassem ao trabalho, Bolsonaro se defendeu de críticas dizendo que sua posição estava alinhada com a do presidente norte-americano.
Ao ser questionado sobre dados que mostrariam o aumento do desemprego nessa velocidade que ele afirma e o risco de caos, Bolsonaro não respondeu e disse aos jornalistas que deveriam ir às ruas para falar com as pessoas.
“Você já foi nas ruas, foi buscar relatos de pessoas que estão passando dificuldades?”, perguntou aos jornalistas em frente ao Palácio do Alvorada.
Depois, pela insistência do repórter, disse que tinha levantamentos que mostrariam que a situação já havia chegado “ao limite”, sem dar quaisquer detalhes que embasasse essa afirmação.
“Queira Deus que eu esteja errado, mas eu não vou me furtar da minha responsabilidade para ser bem tratado por vocês”, afirmou.
Fonte: Terra