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Faltando menos de dois meses para o início da Copa do Mundo do Catar, o álbum de figurinhas da competição já se tornou um vício e um verdadeiro aperitivo do contato do público com os atletas, jogos, grupos e tabela. Há mais de 50 anos, a Panini lança nas bancas e livrarias a publicação, com todas as seleções, escudos e principais craques do torneio. Às vésperas da Copa Catar 2022, os colecionadores estão enlouquecidos pelos cromos e figurinhas especiais, as mais raras nos pacotinhos. Pontos de trocas fazem a festa em busca das figurinhas que faltam e de ver o livro completo o quanto antes. É uma corrida para preencher o álbum.

Lançado em agosto em parceria com o Estadão, a edição de 2022 já é uma febre entre torcedores e colecionadores de todas as idades. Seja nas praças, nas escolas, nos condomínios, ou em qualquer outro lugar, é possível observar núcleos de trocas. Até o mundo digital já foi dominado pela edição deste ano, com a versão online do álbum e grupos de colecionadores marcando pontos de encontros para as negociatas.

Um desses locais de trocas, que recebe centenas de pessoas nos fins de semana, é a Estação Rodoviária de Santa Rosa, onde gerações se encontram para realizara as trocas e completar seus álbuns. Esse encontro junta diversas gerações dos mais novos aos mais velhos, levam pais e filhos, além de formar amigos durante as trocas. Ali, todo mundo fala com todo mundo. A diversão faz parte do negócio. O único objetivo é achar nos bolinhos de repetidas dos colegas, o cromo que lhe falta. Negociar faz parte.

A coleção de figurinhas da Copa do Mundo é uma oportunidade de apresentar o mundo do futebol às crianças. Não é raro observar durante famílias inteiras envolvidas nas trocas de cromos na Rodoviária ou em outros pontos de trocas na cidade. Avós, pais, mães e filhos, em um sábado ensolarado, se juntam aos outros colecionadores.

Mas além de completar o álbum, essa ação evidencia outro fato importante: a formação de laços entre familiares voltando à memória aos anos 80 e 90.

O momento de troca de figurinhas é vivido com seriedade, avaliando as raras e obedecendo as regras que a própria garotada estabelecem para o câmbio. As brilhosas devem ser trocadas pelas do mesmo tipo ou por três figurinhas comuns, enquanto as “legends” geralmente são negociadas por outros selos do mesmo valor de raridade.

Quem aproveitou o ponto de encontro nesse sábado foi César Oliveira com seu filho Pedro César, acompanhado da mãe, Solange Nunes. “Está sendo bem legal. É trabalhoso (a negociação), mas tá andando. Acaba sendo desenvolvido um vínculo forte entre quem participa. E isso ajuda as crianças a terem autonomia, resolverem os próprios problemas”, disse César.

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