Times, federações, confederações, patrocinadores, emissoras de TV e todos os stakeholders do esporte, mídia e entretenimento precisam entender a questão do esporte feminino como fundamental para a sociedade contemporânea.
Não há dúvidas que essa é a maior tendência atual do esporte mundial.
As mulheres são líderes de um número cada vez maior de lares, conquistaram o mercado de trabalho, são maioria na sociedade, mas no esporte persiste um abismo entre homens e mulheres.
Nos países desenvolvidos é possível ver essa realidade esportiva mais equilibrada na sociedade, embora também haja enormes discrepâncias na questão de gênero no esporte.
Nestes países é uma tendência cada vez maior das mulheres praticando esporte, e consumido esporte espetáculo como consumidoras, torcedoras e fãs.
Infelizmente em países em desenvolvimento, como o Brasil este processo ainda é lento, com baixa audiência do público masculino pelas competições femininas e ainda baixo interesse do público feminino por esporte, na comparação com público masculino.
Durante muito tempo as mulheres foram criadas longe do esporte como se praticar esporte fosse algo eminentemente masculino.
Isso está mudando, mas ainda hoje é uma realidade que precisa ser trabalhada.
As diferenças começam em casa, passam pela escola, chegam ao esporte profissional e os discrepantes valores nas premiações e patrocínios entre homens e mulheres.
A menor prática esportiva das mulheres na comparação aos homens impacta tanto aspectos relacionados aos esportes de participação, como no esporte espetáculo, em competições profissionais.
Saudades do Nosso INTER!