Ainda no assunto da COP 26, um dos importantes compromissos ambientais assumidos por muitos países na conferência foi de suspender a venda de veículos poluentes entre 2035 e 2040. O Brasil, por sua vez, não aderiu a este compromisso, mas isso não quer dizer que aqui no país não teremos, finalmente, uma tendência de evolução mais rápida na substituição dos veículos movidos à combustão pelos elétricos.
O estado brasileiro pioneiro neste quesito foi São Paulo, onde já estabeleceu recentemente (em função da COP 26) um programa de incentivo à substituição das frotas privadas de veículos poluentes por modelos que não poluem o meio ambiente. Assim, verifica-se que em grandes centros, como é o caso de SP, terá um grande avanço nos próximos anos na substituição dos veículos de transporte e passageiros, que respondem pela maior parte (62%) da emissão de gás carbônico emitido na atmosfera nas grandes cidades, para os carros elétricos, trens e bondes. Na verdade, é um consenso que isso já deveria ter acontecido há muito tempo, pois temos tecnologia para o desenvolvimento e fabricação em grande escala de carros elétricos, e o que “parece” é que não se implanta isso por interesses econômicos de poucas empresas, governos e investidores.
Como exemplo, podemos citar a Petrobrás, os estados federativos que recolhem muitos impostos sobre os combustíveis fósseis, além dos estados produtores de petróleo. Porém, desta vez da para acreditar num desfecho diferente, especialmente em função da participação das grandes montadoras mundiais como a Ford, a General Motors e a Mercedes-Benz no acordo. Esperamos que isso se confirme e que o avanço seja principalmente no barateamento da tecnologia de produção destes veículos. Pois, hoje estes veículos elétricos apresentam um alto custo de compra, impedindo assim muitos consumidores conscientes de adquirir estes modelos.