Ciclismo e sustentabilidade: entenda como essas duas coisas caminham juntas

Ciclismo e sustentabilidade: entenda como essas duas coisas caminham  juntas

No nosso tempo, quando o meio ambiente apresenta vários sinais de desgaste, é preciso ampliar os horizontes e avaliar até onde nós, os seres humanos, somos responsáveis por isso.

A modernidade trouxe vários benefícios e comodidades ao homem, mas exige matéria-prima, química e biológica, que após o uso precisa ser reaproveitada ou destinada corretamente.

Quando falamos em meio ambiente, é necessário ter a concepção de que pertencemos a ele, tornando parte desse ecossistema do qual somos totalmente dependentes. Não somos donos ou senhores da natureza, como cogita a vã arrogância da espécie humana.

Pessoas e empresas, embora a minoria, já iniciam essa concepção da responsabilidade ambiental, com a adoção de consciência ambiental, e adotam medidas para mitigar os efeitos da poluição no planeta.

Ações, como a desenvolvida pelo Instituto Bioplanet, em Santa Rosa, ganham destaque, sendo uma das 13 iniciativas reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), no mundo, como projeto Farol, que serve de exemplo mundo a fora.

Outra iniciativa do Instituto, foi a criação do selo “Somos todos responsáveis”, que oportuniza incluir, de forma efetiva, o comércio, indústrias, bares, restaurantes, supermercados e empresas locais, no descarte correto de resíduos, a fim ampliar e promover a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico da sociedade local.

Desde o lançamento, no primeiro bimestre de 2022, várias instituições, como o 4º Batalhão de Policiamento de Área de Fronteira (4º BPFA), a Câmara de Vereadores de Santa Rosa e Sindilojas, dentre outras entidades aderiram ao selo.

Importantes parceiros da iniciativa privada também estão aderindo e, é nesse ponto, que voltamos ao título dessa reportagem.

Márcio Wendland, mais conhecido como Gago, é um jovem empresário, entusiasta do ciclismo. Dono de lojas no seguimento de bike e Fitness, ele acredita que o Ciclismo está integrado com a preservação da Natureza. As experiências ecológicas vividas nas trilhas, individuais ou em grupos, não seriam proporcionadas por qualquer outro veículo.

A bike não tem o ruído do motor, não gera fumaça.

No ambiente urbano, as bicicletas substituem os carros e motocicletas, além de ser uma prática física.

Em uma única ação ganha-se saúde, e contribui para uma cidade mais silenciosa e menos poluída.

“A gente está buscando a sustentabilidade, fazendo com que as pessoas vejam o lado bom, a natureza. Mas querendo ou não, a gente (empresa) produz muito resíduo. A gente não sabia para onde ia e o que era feito com esses resíduos”, confessou Márcio.

“O projeto do BioPlanet vem totalmente diferente. A separação desse material, a destinação, o quanto de material reciclável produzimos e o quanto deixamos de poluir o meio ambiente, será informado pra gente. É um jeito legal de fazermos a diferença para a nossa cidade e para o nosso planeta”, acrescentou.

Para Márcio Wendland, poder estar junto nesse projeto é gratificante, mesmo que outros ainda não aderiram. “Alguém tem que começar”, disse orgulhoso.

A presença da Gago Bikes, empresa líder no seguimento, influencia a adesão de outras empresas, mas antes disso, conscientiza seus colaboradores sobre a importância da destinação correta de resíduos. E vai além, motiva seus clientes e fornecedores a fazerem o mesmo.

“Nossa empresa aderiu ao selo “Somos Todos responsáveis” e agora além de contribuir para a saúde das pessoas, através do ciclismo, contribuímos com a saúde do planeta, com essa ação”, finaliza.

O CICLISMO E O MEIO AMBIENTE

Utilizar a bicicleta como alternativa para a redução do nível de poluição atmosférica não é coisa inédita. Em Amsterdã, na Holanda, que tem uma população de 730 mil moradores, existem 600 mil bicicletas e conta com mais de 400 quilômetros de ciclovias.

Na França, em julho de 2007, mais de 20 mil bicicletas foram disponibilizadas pelo poder público em 1250 locais diferentes da cidade de Paris.

Berlin, na Alemanha, adotou o sistema de bicicletas públicas localizáveis por satélite.

Só na capital chinesa mais de 2,4 milhões de pessoas se locomovem de bicicleta diariamente.

No Brasil são várias cidades onde é crescente o uso das bicicletas como meio de locomoção, como é o caso de Curitiba que tem 120 quilômetros de ciclovias.

Em São Paulo, dos 23,4 milhões de viagens diárias na capital paulista, 130 mil são realizados com o uso das bicicletas.

ADESÃO

Para aderir ao programa “Somos todos responsáveis”, e receber o selo, o estabelecimento paga uma taxa única de R$ 10,00 e deve comprometer-se com a separação dos resíduos gerados para posterior destinação ao Instituto, que irá dar um descarte nobre ao material. A logística de coleta será fornecida pelo Bioplanet, bem como o relatório de impacto de cada estabelecimento participante.

Os resíduos coletados são: papel, plástico, metal, alumínio, vidro, eletrônicos e óleo de cozinha.

Interessados devem entrar em contato pelo whatsApp (55) 99959-7244 ou pelo e-mail comunicacao@bioplanet.eco.br.

Não espere pelo planeta, faça por você.

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