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Ultimamente os sons da sirene do Corpo de Bombeiros tem sido ouvido com mais frequência em Santa Rosa e os números, mesmo que o ano não tenha findado, já comprovam que estamos tendo mais ocorrências de incêndio em Santa Rosa se comparado com 2021.

No ano passado, foi registrado pelo Pelotão de Bombeiros de Santa Rosa, a totalidade de 1.468 ocorrências, sendo 13,76 % (205) de Incêndio. Já em 2022, até o dia 21 de novembro, foram registradas 1.498 ocorrências, sendo 15,5% (233) ocorrências de Incêndio. A média diária é de 0,69 atendimentos para incêndios e demais atividades a média é de 4,60 atendimentos diários.

O responsável pelo Corpo de Bombeiros local, Tenente Claudir Roque Mallmann, destaca que de 2021 para 2022, mesmo faltando cerca de 40 dias para o final do ano, já existe um aumento de 10% nas ocorrências de incêndio. Entre os maiores ocasionadores de sinistros estão: em 1º, os Incêndios em vegetação, campo, lixo mata: 134; em 2º em edificações unifamiliares (casas): 37; em 3º incêndio em veículos: 14; 4º Incêndio em edificações comerciais: 12; 5º Incêndio em redes elétricas: 11; 6º Incêndio em edificações multifamiliares (edif. Apart.): 07; em 7º Incêndio em edificações industriais: 07; e em 8º em edificações de locais de reunião público (casa noturna, salão): 01;

“Cada ocupação tem uma origem diversa, mas os dois maiores índices, Vegetação (campo, mata, lixo) e edificações residenciais unifamiliares tem suas origens e probabilidades diferentes vinculadas a fatores a serem analisados individualmente”, comenta o Tenente, conforme ele relata a seguir:

• Incêndio em vegetação, campo, lixo, mata – 134 ocorrências: Origina da ação humana, onde pessoas tem ateado fogo de forma intencional, seja para limpar terrenos ou áreas, limpeza de lixos e estão sujeitos ao Código Penal e Leis Ambientais.

• Incêndio em edificações unifamiliares (casas) – 37 ocorrências: Principal origem é na rede de energia elétrica que por alguns fatores, sobrecarga de aparelhos ligados a rede, mau dimensionamento da rede, emendas mal feitas, fiação mal isolada, fiação antiga e danificada por sobrecargas anteriores, má utilização de benjamins (popular T).

“Já o segundo fator que mais ocasiona incêndios em residências está relacionado ao gás (popularmente conhecido gás de cozinha), Gás liquefeito de Petróleo e aos aparelhos consumidores (fogões, fornos, fogareiros aquecedores), quando há má utilização, provocando vazamentos e consequentemente sinistros”, frisou.

E nesta época de calor, em que é preciso ficar atento, o Tenente frisa para que de forma alguma as pessoas realizem fogueiras, fazendo a queima de galhos e lixos, limpeza de campo utilizando fogo, evitando assim a propagação das chamas, bem como evitando enquadramento criminal conforme Código Penal Brasileiro e Legislação Ambiental.

Quanto aos cuidados em edificações residenciais, caso ocorram quedas de energia na residência, providenciar revisão do sistema elétrico por Profissional Eletricista a fim de detectar o defeito da rede antes que provoque pane total e consequentemente curto circuito e posterior incêndio. “A queda constante de energia, das chaves e disjuntores é um sinal que o sistema não está bem, vale a pena revisar e evitar o pior. Muito cuidado em não sobrecarregar o circuito elétrico, a cada novo aparelho adquirido e necessário verificar se a rede elétrica da residência vai suportar mais esta carga de consumo, havendo consumo acima da dimensão da rede, a fiação vai aquecer e em contato com a madeira iniciar um foco e posterior propagação do fogo. Carregadores de celular após utilizados devem ser retirados da rede”, aconselha.

Outra dica é os aparelhos consumidores de gás, que também devem ser revisados, utilizar mangueiras e registros cerificados pelo INMETRO e ao detectar cheiro de gás, imediatamente ventilar o local, não acionando interruptores e cuidado com mangueiras instaladas por trás do formo, quando ligado danifica a mangueira provocando vazamento de gás.

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