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O momento atual é de muita apreensão por causa da invasão da Rússia no território ucraniano. Dentre tantos problemas humanitários, econômicos e diplomáticos decorrentes disso, certamente um dos maiores receios é a possibilidade do envolvimento de mais países na guerra e o possível uso de armas nucleares, especialmente pela Rússia, que parece não medir as consequências para satisfazer o desejo de seu presidente de se apropriar do território ucraniano, e quem sabe, até de outros países. A Rússia possui na atualidade o maior arsenal de armas nucleares (5.977 ogivas nucleares), seguido de perto pelos EUA, com 5.428. A China que é a terceira, possui bem menos, cerca de 350. Isso mostra que ao longo do tempo, especialmente durante e após a guerra fria, os EUA e a Rússia se prepararam para um eventual conflito entre ambos, de modo que, ficassem em condições semelhantes. Então, como os EUA fazem parte da OTAN, juntamente com muitos países da União Europeia, é provável que dependendo do nível de intervenção da Rússia em uma guerra como a atual, que os membros da OTAN venham a intervir, no mesmo nível da Rússia. Com isso, uma das principais dúvidas que se tem é em relação às consequências de um eventual uso de armas nucleares nos dias atuais, e ainda, se isso poderia impactar todas as partes do mundo. Na verdade, esta pergunta não tem uma resposta exata, pois a experiência que a humanidade teve com o uso das bombas atômicas na segunda guerra mundial em Hiroshima e Nagasaki foi com armas nucleares bem menos impactantes das existentes hoje. Em resumo, o poder de destruição das atuais é bem maior, mas mesmo assim, não se sabe ao certo o resultado final disso em níveis globais. Portanto, dizer que o uso das bombas atômicas em uma eventual guerra entre os EUA e Rússia resultaria no fim da humanidade ainda é uma especulação, mas certamente não ficaria longe disso.

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