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MADURO MAS NÃO CAI

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ARISTÓTELES classificava os governos pelo numero de governantes e nessa classificação distinguia três espécies de governo: a realeza, quando é só um individuo quem governa (o soberano); a aristocracia, que é o governo exercido por um grupo, relativamente reduzido em relação ao todo; e a democracia (ou república) que é o governo exercido pela multidão, pelo provo. O filósofo chamava a atenção, no entanto, que essas formas de governo podem sofrer uma degeneração quando quem governa deixa de se orientar pelo interesse geral e passa a decidir segundo as conveniências particulares.

Então, aquelas formas que são puras, são substituídas por formas impuras e aí, a realeza degenera em tirania, a aristocracia em oligarquia e a democracia em demagogia . A tirania quase sempre é exercida pelo déspota que se distingue do tirano apenas pelo grau de crueldade que atua. Kadafi, o ditador da Libia, ‘o monstro do deserto’, torturou, matou e eliminou cidadãos de seu próprio país, até ser morto como um animal pelo seu próprio povo. No fim do seu governo, que acabou junto com sua vida, o tirano ainda bradava que a Libia era sua, recebida que fora dos seus ancestrais, logo, o povo era de sua propriedade. Kadafi terminou seus dias como devia terminar, um fim óbvio.

Aqui em nosso continente, mais precisamente na Venezuela, o mito do Bolivarismo distorcido, o bolivariano Hugo Chaves (que Deus o guarde), nos deixou uma fruta azeda, venenosa e letal, o Nicolás que, mesmo MADURO não quer cair. O cara não perde em nada para Kadafi, e há quem o compare a IDI AMIN DADA. Amin, foi outro tirano que após matar seus inimigos bebia o sangue. Mas MADURO mantém-se no governo da Venezuela, tratando seu povo com requintes de crueldade, mata ou pelas armas ou, pela fome. Seu povo está assaltando o lixo, literalmente, muitos abandonando o país refugiando-se na Colômbia ou no Brasil.

Já são milhares e seu exército está desidratando com dezenas de deserções a cada dia. Mais de cinqüenta países não reconhecem seu governo. Já denunciado na ONU por crime de genocídio, MADURO, embora maduro, não quer cair, possivelmente quer morrer como Kadafi, como IDI AMIN DADA, o terror de Uganda. Em síntese, MADURO representa a degeneração do estado republicano, da democracia. É o protótipo da tirania em sua forma mais hostil. Com a idade que tenho – e são várias décadas de dois dígitos – nunca tinha visto um governante rejeitar ajuda humanitária e impedir que seu povo receba alimentos e remédios de outras comunidades. Todos os acessos da vizinha Venezuela estão bloqueados, sejam por terra, mar e ar para que ninguém cometa a humilhação de ajudar seus compatriotas.

Enquanto isso os venezuelanos padecem de assistência médica, de alimentação e medicamentos. A esta altura, não tenho dúvidas, Aristóteles, Montesquieu e Maquiavel, devem estar se retorcendo na tumba.

Até sábado.

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