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A rigor nada muda. Prometemos que seremos melhores. Um dia termina e outro começa, um ano termina e outro começa mas tudo continua como antes no quartel de Abrantes. Pessoas vão continuar querendo tudo de graça. São os adeptos da filosofia do ”pão nosso de cada dia nos daí hoje”. De preferência, sem que para isso precisem trabalhar. Esses insensatos que não trabalham, zombam de ti que trabalha. São gerados por administrações públicas repletas de estupidez, de incompetência. Extraordinariamente deficientes de sabedoria, senso prático, visão de futuro. Nossos governos têm o hábito de criar programas ditos “sociais”. Simples distribuição de paliativos que saciam a fome por um dia. Criam em profusão falsas realidades como a de extinguir a miséria, a pobreza, acabar com as desigualdades. Factóides que ao longo do tempo só causam prejuízos à sociedade. É preciso entender que a fome acaba quando os membros da família acessem à educação de qualidade e com isso consigam bons empregos, renda, poder de compra.

É preciso que, em tempos de ano novo, rompam-se as correntes do atraso e das ilusões, que abandonemos crenças e mitos, que saiamos da caverna. Chego a me perguntar, com todo o respeito, será que ninguém vê a real situação do Brasil? Será que não veremos um governo mais capaz, que faça uso da inteligência mínima e do bom senso? Precisamos acabar com a política do compadrio, do gigantismo administrativo, da máquina burocrática tentacular, velhos inimigos do progresso. Precisamos de decência, ética, inteligência gerencial. Desde 1500 alternamos mandatários boçais, irresponsáveis, com raras exceções. Qual a diferença entre um estúpido e um idiota? A ignorância e a burrice têm um imenso potencial destrutivo. Ainda que a inteligência, quando voltada para o mal é muito pior. Provam os esquemas de corrupção montados pelas melhores cabeças das diversas empreiteiras do país, dos políticos mais inteligentes, dos próprios figurões da justiça de uma certa república das bananas. Quanta astúcia! Pasmem! O que meus três neurônios tentam decifrar é a razão de ter ainda brasileiros que procuram justificar o mal com razões como “sem o pecado a virtude não existiria”, rouba mas faz,etc. Ora, me poupem!

Tomara que não continuemos com a velha política perniciosa, não porque velha, mas porque trás em si um conjunto de práticas intoleráveis. Até porque mudar o Brasil, deixou de ser mera promessa de campanha para virar necessidade de primeira ordem. É hora do tatu sir da toca. Temos que deixar de ser o país da procrastinação, das soluções adiadas. Caso contrário o que nos espera é o precipício. Posso ser um pouco velho para ficar torcendo contra governos, mas nem tanto para ir ao combate, reclamar do que considero que não está certo. A maior das mudanças tem que partir de nós, comuns mortais. Temos que dar o exemplo. Temos que ter referências sólidas sobre ética, costumes, caminhos e idéias. Mas deixamos nosso alerta: quem se julga dono do poder e da razão não são tão donos assim. No sistema democrático somos nós que os colocamos no poder. Quem sabe neste ano vamos deixar de ser os mesmos do passado, pacatos, insensíveis, acovardados!

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