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A primeira palavra de um bebê é algo bastante significativo na vida dos pais. Esse é um momento muito almejado junto com a ansiedade e curiosidade de qual será de fato a primeira fala.

O desenvolvimento da linguagem pode ser considerado um dos principais marcos do desenvolvimento infantil. A comunicação e a linguagem iniciam-se desde o momento em que o bebê nasce. Antes das primeiras palavras, a criança utiliza outras maneiras para se comunicar, como o choro, vocalizações, o balbucio e gestos.

Por volta dos 12 meses aparecem às primeiras palavras, a criança demonstra intenção comunicativa, já produz onomatopéias (auau, miau, bibi) e demonstra-se atento para as situações de comunicação. A partir de então há um aumento rápido da compreensão e expressão.

Fonoaudióloga Fabíola Meinertz
Fonoaudióloga Fabíola Meinertz

No entanto, o fato que preocupa muitos pais é o atraso na fala. Segundo a fonoaudióloga Fabíola Meinertz, o desenvolvimento desse quesito é particular, mas deve ter uma atenção maior se caso demorar muito. “Embora haja variações individuais, se uma criança tem 2 anos e ainda não fala (ou fala muito pouco), é importante procurar a orientação de um Fonoaudiólogo. A criança poderá ser avaliada e, se necessário, receberá estimulação para o desenvolvimento da linguagem oral”, diz.

O processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem depende de condições neurobiológicas e ambientais apropriadas. Para que comece a ocorrer um processo de comunicação a criança deverá se sentir motivada para isso, o que ocorre através do contato diário com as pessoas e da estimulação que essa interação propicia.

As causas de um possível atraso nesse desenvolvimento são variadas, como dificuldades auditivas, falta de estímulos adequados, problemas neurológicos, déficit cognitivo, síndromes, dificuldades na motricidade oral, autismo e distúrbios específicos de linguagem.

Segundo a Fabíola, em termos dos sons da fala, uma criança finaliza a aquisição (para o Português-Brasileiro) por volta dos 5/6 anos.

Existem sons mais simples, mais fáceis e outros mais complexos e por isso, são aprendidos mais tardiamente.

Nessa época mais atual, com a ascensão de aparelhos tecnológicos, o uso demasiado pode surtir efeito no desenvolvimento da criança. “O uso em excesso de eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento de fala das crianças, pois muito tempo em frente às telas, podem estar perdendo um tempo precioso de estimulação, comunicação, interação de verdade. Estímulos através de canto, conversas, brincadeiras e leitura propiciam a aquisição de habilidades comunicativas”, explica e finaliza a Fonoaudióloga Fabíola Meinertz.

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