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É muito cedo para opinar sobre o projeto de alteração da previdência entregue pelo Presidente Bolsonaro ao Congresso Nacional nesta última quarta feira. Mas, o só fato do Planalto ter demonstrado enorme interesse em apresentar uma proposta de emenda constitucional ampla, profunda e complexa já no primeiro trimestre do ano, deixa claro e induvidoso que a classe política está mudando, que os brasileiros estão mudando e que o Brasil está mudando.

Temas polêmicos foram colocados à apreciação dos parlamentares para uma ampla discussão visando aprovação do projeto. Temas como a idade mínima (62 anos) para as mulheres, tempo mínimo de contribuição para alcançar 100% do benefício, regras para os militares e para a aposentadoria rural, enfim, toda essa complexidade da reforma não alterou o bom humor dos parlamentares, que foram receptivos e estão dando sinais, através de seus lideres, que ainda neste semestre teremos uma nova previdência. O Brasil está melhorando e isso é bom. Bom para o Brasil e bom para os brasileiros.

É por isso que acho um tanto quanto extemporâneo opinar sobre o assunto, mesmo que através de um olhar jornalístico. Tudo o que penso, é que, o rombo da atual previdência inviabiliza Brasil e nenhum dos últimos três presidentes teve a coragem de enfrentar o problema. A nova previdência deverá gerar uma economia de R$1.4 trilhões em dez anos e se aprovada, começará de imediato e equilibrar as contas públicas do País. A partir daí, teremos um Brasil viável, transmitindo confiabilidade a investidores daqui e do exterior.

A confiabilidade como sabemos, gera investimento que, por sua vez, gera o desenvolvimento. Investidor algum aplicaria seu capital em economia que, o médio ou longo prazo está sujeita a ser engolida por um déficit superior a R$1.4 trilhões. É preciso muita coragem e firmeza de propósito para enfrentar e sanar o problema, dividindo as responsabilidades entre setor público e privado, entre civis e militares, trabalhadores urbanos e rurais, mesmo que a tarefa implique em trabalhar e recolher à previdência social mais alguns anos de contribuição. Muita discussão haverá em torno da reforma.

Não tem importância, ela está aí para ser discutida, é o fato novo que envolve e identifica uma nova época e inaugura uma nova democracia. Se quisermos a felicidade, temos que percorrer um longo caminho desde que unidos em torno da mesma causa. De nada adiantará perseguirmos uma aposentadoria que sabemos desde inicio que não vamos gozá-la. O projeto da reforma da previdência está compatível com a nossa realidade. É inadiável. Por isso seria bom que evitássemos o termo reforma da previdência para adotarmos a expressão Nova Previdência.

Até sábado.

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